Uma reunião com representantes da Defensoria Pública do Rio, do Ministério Público, da Polícia Civil e as mães dos três meninos que desapareceram em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, nesta quinta-feira (27), marcou os cinco meses do caso.
O delegado da DHBF (Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense) Uriel Alcantara e a promotora Mariana Segada informaram sobre as diligências recentes e detalharam a operação realizada na comunidade do Castelar, na última sexta-feira (21), que coletou novas informações sobre o sumiço das crianças.
“A Defensoria entende que as investigações estão avançando e seguirá acompanhando e prestando assistência jurídica aos familiares dos desaparecidos”, informou em nota.
O caso
O desaparecimento de Lucas Matheus, de 8 anos, Alexandre da Silva, de 10, e Fernando Henrique, 11, ocorreu em dezembro do ano passado.
As crianças saíram para brincar em um campo de futebol perto de onde moram, na comunidade Castelar, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense, e não voltaram para casa. A distância até o local, no bairro vizinho Feira de Areia Branca, seria de aproximadamente 2,7 km.
O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) encontrou, no dia 10 de março, imagens que mostram os meninos andando por uma rua de um bairro vizinho no dia do desaparecimento.
As investigações apontam que as crianças podem ter sido capturadas momentos depois da gravação.
A DHBF com apoio do MP-RJ, continua investigando o caso. Na última sexta-feira (21), foi realizada uma operação contra traficantes da região que, segundo investigações, fazem parte de um suposto tribunal do tráfico e podem ter envolvimento no sumiço.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira