O maqueiro João Lucas Santos, de 20 anos, foi morto no último sábado (23), durante uma perseguição entre policiais militares e suspeitos em Barros Filho, zona norte do Rio. No entanto, a família alega que o jovem não tinha envolvimento com o crime e que a PM omitiu socorro.
João Lucas morreu no sábado (24)
Reprodução/Record TV RioSegundo a Polícia Militar, os agentes do 41ºBPM (Irajá) abordaram um grupo de homens em motocicletas na avenida Brasil, na altura da Comunidade Mata Quatro, quando começou o confronto. Outros dois homens foram baleados e estão presos sob custódia no Hospital Estadual Carlos Chagas, em Marechal Hermes.
Na ação, foram apreedidos um fuzil e uma mochila com drogas. Os parentes alegam que os policiais envolvidos não deixaram João Lucas ser socorrido. O corpo dele foi enterrado nesta segunda-feira (25).
Em entrevista à Record TV Rio, o pai da vítima, Marco Rogério da Silva, afirmou que o filho era trabalhador. Ele contou que João Lucas trabalhava como maqueiro em uma empresa terceirizada, que presta serviços para o Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari.
Para completar a renda, o jovem trabalhava como mototaxista e ainda estava pagando as prestações da veículo de trabalho.
A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso. Não há informações se as armas dos policiais envolvidos foram recolhidas para perícia.
*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa