Durval foi morto por vizinho ao chegar em casa
Reprodução/Record TV RioFamiliares e amigos de Durval Teófilo Filho, morto pelo vizinho, um sargento da Marinha, fizeram um protesto no local onde o crime ocorreu, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio, neste sábado (12).
A viúva, Luziane Ferreira, estava entre os manifestantes que cobraram justiça no ato de hoje.
Durval foi baleado por Marco Aurélio Alves ao chegar em casa do trabalho na noite de quarta-feira (2). O atirador alegou ter confundido a vítima, que era negra, com um assaltante. A família disse acreditar que o caso se trata de racismo.
Ontem, ao prestar depoimento na delegacia, a esposa de Durval disse que vai "gritar por ele e pela filha [de 6 anos, do casal] até que a justiça seja feita".
Na próxima semana, a Polícia Civil deve fazer a reconstituição da morte de Durval. Inicialmente, a Polícia Civil investigou o caso como homicídio culposo (sem intenção de matar). Mas, a partir do entendimento da Justiça, o crime passou a ser tratado como homicídio doloso (quando há intenção de matar). O sargento da Marinha continua preso preventivamente (sem prazo).