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Família entra na Justiça para não sacrificar égua com doença rara

Animal está a espera de potro, porém estudos científicos apontam que filhote tem chances de nascer saudável e livre da disfunção

Rio de Janeiro|Isabela Afonso, do R7*

Égua foi levada para sítio isolado da família
Égua foi levada para sítio isolado da família Égua foi levada para sítio isolado da família

A égua Flor, que está prenha, sofre de uma doença rara chamada Anemia Infeciosa Equina. Trata-se de um problema crônico sem tratamento nem vacina.

Nesses casos uma portaria do Ministério da Agricultura e Pecuária determina que o animal seja sacrificado. A medida é para impedir que outros cavalos sejam contaminados.

No entanto, estudos científicos apontam que o potro tem chances de nascer saudável e livre da disfunção. Ele pode ser testado ao seis meses de vida para detectar a doença.

Flor foi encontrada na rua com sinais de maus-tratos pelo casal Carlos Andrés Marquez e Paula Marquez, que decidiram adota-la.

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Os novos donos colocaram a égua em um sítio isolado e relatam que não existe a possibilidade dela transmitir a doença para outros. Com isso, eles procuraram a OAB, no intuito de evitar o abate do animal.

Sensibilizado com a história de Flor, Reynaldo Velloso, presidente a Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB-RJ, entrou com um recurso, junto com o Ministério da Agricultura, para impedir o sacrifício do animal.

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Segundo Reynaldo a égua Flor é a protagonista de um marco jurídico no país.

Em nota o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento disse que a decisão está suspensa até que seja feita uma análise do risco epidemiológico para outros animais próximo da onde a égua Flor se encontra.

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Assista ao vídeo:

*Estagiária do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira

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