A família do advogado carioca Sandro Simões, de 35 anos, busca respostas sobre os mistérios que envolvem a morte dele em um parque no Alasca, território dos Estados Unidos, há cerca de 20 dias.
Até o momento, os parentes sabem que o corpo do advogado foi encontrado sem indícios de violência, mas a causa da morte não foi informada.
Os parentes receberam a confirmação da morte de Sandro duas semanas após a data prevista para o retorno dele ao Brasil.
Antes de ir para o Alasca, Sandro passou por Cancún, no México. Pessoas ligadas a ele disseram que o advogado havia decidido viajar após pedir demissão e descobrir uma grave doença.
Em choque com a notícia, a mãe Laurinda Fátima fez um apelo para que o corpo do filho seja levado para o Rio de Janeiro.
"Só quero que alguém me escute e traga meu filho. Se o meu filho se foi, que eu saiba de quê", disse a mãe.
A advogada que representa a família cobrou mais empenho das autoridades e pediu que um inquérito seja aberto para investigar o caso.
"A gente ainda não sabe o motivo da morte, onde corpo ficou conservado, se ficou conservado, se teve autópsia. A família não foi procurada pelo Itamaraty. Na verdade, a família procurou o Itamaraty e o Consulado. As informações são muito truncadas e demoradas ", disse Karina Costa.
Em nota, o Itamaraty disse que está prestando apoio à família.