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Justiça mantém uso de tornozeleira eletrônica para deputada Flordelis

Juíza considerou violações de medidas cautelares e dificuldade de localizar a parlamentar, inclusive dentro da Câmara Federal

Rio de Janeiro|Rafaela Oliveira, do R7*

Justiça do Rio negou pedido de suspensão da tornozeleira eletrônica para Flordelis
Justiça do Rio negou pedido de suspensão da tornozeleira eletrônica para Flordelis Justiça do Rio negou pedido de suspensão da tornozeleira eletrônica para Flordelis

O TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) negou um novo pedido da defesa da deputada federal Flordelis para suspender a obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica. A decisão é da juíza Nearis dos Santos Arce, da 3ª Vara Criminal de Niterói, na região metropolitana. 

Flordelis cumpre medidas cautelares enquanto aguarda o anúncio da data do júri popular do processo que responde por envolvimento na morte do marido, pastor Anderson do Carmo, executado a tiros em junho de 2019.

Segundo a juíza Nearis dos Santos Arce, as medidas cautelares impostas são necessárias pela dificuldade de localização da deputada, até mesmo na própria Câmara dos Deputados.

A defesa da deputada federal negou que ela tenha cometido violação no uso da tornozeleira eletrônica. O pedido alegava que o aparelho apresenta constantes defeitos, o que justificaria as sucessivas violações e descumprimentos do monitoramento eletrônico.

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No entanto, a juíza considerou que outras violações das medidas restritivas continuam sendo cometidas pela deputada, sem qualquer justificativa.

“[...] Este Juízo tem recebido mensalmente a informação de diversos outros descumprimentos, que restaram sem justificativa, evidenciando ainda mais a necessidade de manutenção da cautelar em tela", aponta a decisão.

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Flordelis: morte de pastor completa 2 anos sem previsão de julgamento

No dia 18 de setembro de 2020, a 3ª Vara Criminal determinou o monitoramento eletrônico para Flordelis, como uma das medidas restritivas. A defesa da deputada recorreu e, uma semana depois, o desembargador Celso Ferreira Filho, da 2ª Câmara Criminal do TJ-RJ negou o pedido e manteve o uso da tornozeleira eletrônica.

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Na época, a deputada ainda tentou um habeas corpus no STF (Supremo Tribunal Federal), mas, em outubro, teve o pedido novamente negado, desta vez, pela ministra Carmen Lúcia.

*Estagiária do R7, sob supervisão Raphael Hakime

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