O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) entrou, na terça-feira (29), com uma ação civil pública contra o ex-secretário de saúde Edmar Santos, entre outros, para que paguem uma indenização de R$ 100 milhões por prejuízos causados à população durante a pandemia.
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Na decisão, os dois ex-subsecretários da pasta, Gabriell Neves e Gustavo Borges, também foram citados. Os três são suspeitos de esquema de corrupção e improbidade administrativa.
O orgão relata que os agentes públicos realizaram fraudes e ilegalidades durante o período mais crítico da saúde no Estado. O que causou “uma desordem e confusão administrativa” na gestão da SES-RJ (Secretaria de Estado de Saúde).
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A investigação do MP-RJ aponta que Santos e os dois ex-subsecretários teriam superfaturado contratos de compras de medicamentos, produtos hospitalares e equipamentos de proteção individual para pacientes diagnosticados com o novo coronavírus
Dos sete hospitais de campanha para o combate ao coronavírus que o estado prometeu montar, apensa dois saíram do papel.
*Estagiária do R7, sob supervisão de Patrícia Junqueira