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Pai de vítima é apontado como dono de prédio de caiu no Rio

Genivan Gomes Macedo, pai e avô das duas pessoas que morreram no acidente, foi conduzido à 16ª DP da Barra da Tijuca

Rio de Janeiro|Do R7, com informações da Record TV e da Agência Estado

Prédio de quatro andares desabou em Rio das Pedras, na zona oeste do RJ
Prédio de quatro andares desabou em Rio das Pedras, na zona oeste do RJ Prédio de quatro andares desabou em Rio das Pedras, na zona oeste do RJ

A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o comerciante comerciante Genivan Gomes Macedo como dono do imóvel de quatro andares que desabou na madrugada desta quinta-feira (3) em Rio das Pedras, na zona oeste do Rio de Janeiro, causando a morte de duas pessoas. Ele foi levado para a 16ª DP da Barra da Tijuca para prestar esclarecimentos.

Kiara e Natan moravam com filha em imóvel que desabou
Kiara e Natan moravam com filha em imóvel que desabou Kiara e Natan moravam com filha em imóvel que desabou

Genivan é pai de Natan Gomes de Souza, de 30 anos, e avô de Maitê, de 2 anos, que morreram na tragédia. A mãe da menina, Kiara Abreu, de 26 anos, foi resgatada e está intenada em estado grave. Outras três pessoas foram retiradas com vida do local do acidente.

A Secretaria Estadual de Polícia Civil do Rio montou uma força-tarefa reunindo quatro delegacias (16ª DP, 32ª DP, Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente e Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) para apurar as circunstâncias do desabamento do prédio e o possível envolvimento de milicianos em construções irregulares na região. Policiais civis foram ao local e conversaram com testemunhas e vítimas.

Imóvel irregular

Por meio de nota, a Prefeitura do Rio informou que o imóvel que desabou era irregular. A Secretaria Municipal de Habitação declarou que vai prestar atendimento às famílias.

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O governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito Eduardo Paes acompanharam os trabalhos de resgate na área do desabamento.

Em entrevista aos jornalistas, Paes disse que tem combatido as construções irregulares na cidade e que a criminalidade não vai impedir as fiscalizações.

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"A gente está deixando uma mensagem muito clara, nos últimos meses, que acabou essa história de tanta construção irregular. A gente não tem permitido diariamente. Agora, é uma realidade da cidade. Não vamos retirar todas as casas de todas as comunidades do Rio. O que se tem que fazer é olhar essas áreas com mais riscos, olhar essas construções, para tentar fazer melhorias habitacionais", disse o prefeito.

A perícia será realizada assim que os bombeiros terminarem o trabalho nos escombros. Segundo nota emitida na tarde desta quinta-feira pela Polícia Civil, diligências estão sendo realizadas para esclarecer as causas do desabamento e o possível envolvimento de milicianos em outros empreendimentos imobiliários da região.

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