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A defesa de Leniel afirmou à Record TV Rio que o pai de Henry não sabia do uso de medicações
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A afirmação foi declarada pela faxineira que trabalhava no apartamento onde Henry morreu
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A empregada revelou que a mãe de Henry dava remédios de ansiedade para o garoto
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A faxineira declarou ainda que o casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros tomava muitos remédios
Henry e o pai Leniel Borel
Reprodução/InstagramO advogado Leonardo Barreto, que defende o pai de Henry Borel, Leniel Borel, disse à Record TV Rio que ele não sabia que o filho tomava remédios para ansiedade.
A informação foi apontada pela faxineira da mãe de Henry e do vereador Dr. Jairinho (Sem Partido), que trabalhava no apartamento do casal e limpou o local um dia após a morte de Henry. Leila Rosângela Mattos prestou depoimento nesta quarta (14), na 16ª DP (Barra da Tijuca), zona oeste do Rio. Na declaração ela afirmou que o casal tomava muitos remédios e que Monique dava a Henry medicamento para ansiedade e um xarope de Maracujá.
A irmã do Dr. Jairinho, a fisioterapeuta Thalita Fernandes Santos, também depôs nesta quarta feira (14) e negou que sabia das agressões do vereador contra Henry, como foi afirmado pela babá da criança, Thayná Ferreira, no segundo depoimento que a funcionária deu no último dia 12. A fisioterapeuta afirmou ainda que a babá disse nunca ter visto nada de anormal no tempo que cuidou da criança.
Troca de advogados
O trio de advogados que assumiu a defesa de Monique Medeiros, pediu para que a cliente seja ouvida novamente pela polícia. Já o advogado André França Barreto, que cuidava da defesa do casal e posteriormente teve somente Dr. Jairinho como cliente, abandonou o caso na última quarta (14). O vereador ainda não apresentou nova defesa.
Henry morreu no dia 8 de março, ao ser levado do apartamento do casal para um hospital, onde chegou sem vida. O casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros deu entrada no presídio, no dia 8 de março, após ser preso temporariamente por atrapalhar as investigações. A Polícia Civil pretende indiciar a mãe e o padrasto por homicídio duplamente qualificado.
* Estagiário do R7 sob supervisão de PH Rosa