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Pena de até 35 anos: polícia encerra investigações de morte de cinegrafista e entrega inquérito ao MP

Delegado concluiu investigações ouvindo colega de trabalho de suspeito

Rio de Janeiro|Do R7

Santiago Andrade morreu após ser atingido por rojão em protesto no centro do Rio
Santiago Andrade morreu após ser atingido por rojão em protesto no centro do Rio Santiago Andrade morreu após ser atingido por rojão em protesto no centro do Rio

A Polícia Civil do Rio deve entregar ao MP (Ministério Público) nesta sexta-feira (14) o inquérito que apura a morte do cinegrafista da Band Santiago Andrade. O delegado Maurício Luciano, da 17ª DP (São Cristóvão), concluiu as investigações na quinta-feira (13) após colher depoimento de um colega de trabalho de Caio Silva de Souza, suspeito de acender o rojão que atingiu o cinegrafista.

Caio e Fábio Raposo, que assumiu ter levado o rojão para o protesto, foram indiciados por homicídio doloso (dolo eventual) qualificado e crime de explosão. Se condenados, a pena pode chegar a 35 anos. 

O funcionário do Hospital Estadual Rocha Faria, na zona oeste do Rio, que não teve a identidade revelada pela polícia, disse ter ouvido de Souza a confissão do ato,segundo o delegado Maurício Luciano.

— Após cometer esse ato, ele [Souza] ligou para esse colega e disse que tinha feito uma besteira, tinha matado uma pessoa.

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O manifestante trabalhava na unidade de saúde como auxiliar de serviços gerais, empregado por uma empresa terceirizada.

Sobre fotos que circulam nas redes sociais comparando as imagens de Souza na manifestação e do suspeito de acender o artefato, o delegado disse se recusar a comentar o que chamou de "lendas da internet”.

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De acordo com Luciano, as imagens obtidas pela polícia e o depoimento do colega de trabalho de Souza são "provas abundantes" de que Caio está envolvido na morte do cinegrafista.

Caio disse em depoimento ter sido incentivado por Fábio Raposo a acender o rojão. Entretanto, de acordo com Caio, foi Raposo quem acendeu o rojão, enquanto ele segurava. Já Raposo disse à polícia ter somente repassado o rojão para Caio. Segundo a versão dele, Caio acendeu o artefato.

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De acordo com o delegado Maurício Luciano, a polícia teve acesso a imagens que mostram que Fábio passou o artefato para Caio, que o colocou no chão. O delegado disse, contudo, que não é possível identificar com certeza quem o acendeu. 

Caio também negou ter conhecimento de que o artefato explosivo se tratava de um rojão. Ele disse à polícia acreditar que fosse um sinalizador e que, por isso, não sabia do poder explosivo do artefato.

Assista ao vídeo:

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