Subiu para 16 o número de presos na operação contra a milícia realizada nesta terça-feira (16) pela força-tarefa da Polícia Civil de combate à organização criminosa, na zona oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense.
Pela manhã, agentes impediram que uma pessoa fosse queimada viva por milicianos do grupo de Tandera na comunidade dos Jesuítas, zona oeste da capital. Segundo a polícia, os suspeitos fugiram, mas a vítima passa bem.
Entre os presos na ação, está o criminoso Fagner Penha da Silva, conhecido como Artilheiro. De acordo com a instituição, ele é um dos matadores da milícia, responsável pela execução de pessoas que possuíam dívidas com a organização criminosa na época do comando de Ecko, morto em junho. Ainda segundo a polícia, o miliciano se tornou segurança de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, após a captura de Ecko.
Na operação, foram apreendidos fuzis, pistolas, munições, carregadores e coletes balísticos da milícia, além de cabos furtados de operadoras de telefonia e galões de combustível que seriam utilizados no homicídio da vítima resgatada. Também foram interditados estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores ilegais de internet.
A ação foi empenhada pelas delegacias do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada) e da Draco (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado). Além de prender milicianos, a operação teve como objetivo, asfixiar as fontes de renda e interromper comércios e serviços ilegais explorados pela organização criminosa.