Rio de Janeiro Polícia trabalha para identificar motorista que levou adolescente e suspeito para o Maranhão

Polícia trabalha para identificar motorista que levou adolescente e suspeito para o Maranhão

Segundo a delegada Ellen Souto, responsável pela investigação, o condutor do carro é um homem branco, de 23 anos

Delegacia especializada investiga o crime

Delegacia especializada investiga o crime

Divulgação/Polícia Civil

A Polícia Civil do Rio trabalha para identificar o motorista que levou a adolescente, de 12 anos, e o homem, de 25, suspeito de mantê-la presa em uma quitinete, para o Maranhão. A corrida teria custado R$ 4.000 e não foi solicitada por meio de um aplicativo de transporte.

Os investigadores descobriram que, no dia do desaparecimento, a menina saiu da escola, em Sepetiba, e pegou um ônibus para encontrar os dois em outro local na zona oeste do Rio.

A delegada Ellen Souto, da Delegacia de Descoberta de Paradeiros, falou sobre as características do condutor em entrevista à Record TV: "Sabemos que é um homem branco, de 23 anos, e o carro era branco". 

Menina conversa com suspeito há dois anos

Responsável pela investigação, Ellen Souto disse, ainda, que a jovem não tinha conhecimento sobre a verdadeira idade do rapaz que mantinha contato pelas redes sociais. 

"Ela conversava com ele por um aplicativo de troca de vídeos curtos desde os 10 anos de idade. Portanto, ela o conhecia virtualmente há dois anos, sendo que a menina achava que ele tinha 16 anos. Essa é ilusão das redes sociais. As pessoa se apresenta como quer, e, se você não tiver a maturidade, acredita, como de fato ela acreditou. Ela tem 12 anos de idade, e ele um homem, de 25. Ela estava convicta de que ele tinha 16, até porque ele aparenta ser mais novo". 

A menina voltou, ontem, para o Rio de Janeiro, após ter ficado oito dias desaparecida. A vítima foi resgatada pela polícia na terça (14), depois de conseguir fazer contato com uma irmã pela internet numa ida a uma loja para comprar roupas. 

O homem, que foi preso por manter a jovem em cárcere privado, ganhou na Justiça o direito de responder pelo crime em liberdade, durante a audiência de custódia. Ele terá que usar tornozeleira eletrônica. 

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