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Polícia vai periciar cela onde Garotinho diz ter sido agredido

Perícia será realizada na quarta-feira (29), informou delegado

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7, com Agência Brasil

Imagens mostram Garotinho deixando cela em Benfica
Imagens mostram Garotinho deixando cela em Benfica Imagens mostram Garotinho deixando cela em Benfica

A Polícia Civil do Rio vai periciar a cela da Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, onde o ex-governador Anthony Garotinho alegou ter sido agredido. A perícia técnica será realizada na quarta-feira (29), às 10h, segundo o delegado Wellington Vieira, da delegacia de Bonsucesso (21ª DP), que investiga o caso.

Garotinho, que foi transferido para o Complexo do Gericinó, em Bangu, zona oeste, disse em depoimento na sexta-feira (24) que foi agredido por um homem que invadiu sua cela na madrugada do mesmo dia. De acordo com o depoimento, o homem efetuou golpes com um bastão de madeira e pisou em seu pé. Após a agressão, o ex-governador chegou a ser atendido pelo ex-secretário de Saúde Sérgio Côrtes, preso na mesma unidade.

O delegado ouviu os agentes carcerários que atenderam Garotinho na madrugada e ressaltou que a missão da Polícia Civil é apurar a verdade.

— Nós vamos fazer uma investigação técnica, com oitivas das pessoas, vamos ouvir inclusive alguns presos, como aquele que prestou atendimento, o ex-secretário de Saúde. Vamos analisar as imagens, que ainda não chegaram à Polícia Civil, e não está descartada uma perícia nessas imagens e também no local onde as imagens foram feitas —, disse o delegado.

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A Seap (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária) negou a agressão a Garotinho e disse que o fato não teria sido registrado pelo sistema de câmeras do presídio. A defesa de Garotinho vai pedir a perícia no equipamento, para saber se alguma imagem foi apagada.

Estão presos, em Benfica, o ex-governador Sérgio Cabral, o presidente licenciado da Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), Jorge Picciani, os deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB, além de ex-secretários e assessores do governo de Cabral. Todos são desafetos políticos de Garotinho, que os denunciou várias vezes, inclusive tendo divulgado a famosa foto dos guardanapos na cabeça, em um restaurante em Paris.

Garotinho e a sua mulher, a também ex-governadora Rosinha Matheus, foram presos na semana passada pela Polícia Federal suspeitos de praticarem crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.

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