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RJ: IML identifica quinto e último tripulante de lancha desaparecida

Segundo a Polícia Civil, corpo é do mecânico José Claudio de Sousa Vieira, de 52 anos. Outros quatro tripulantes já foram identificados

Rio de Janeiro|Mariene Lino, do R7*

O IML (Instituto Médico Legal) de Macaé, no Norte Fluminense, identificou na quarta-feira (10) o quinto e último tripulante da lancha 'O Maestro', que desapareceu no dia 29 de janeiro durante uma viagem entre Rio de Janeiro e Fortaleza, no Ceará. O corpo é do mecânico José Claudio de Sousa Vieira, de 52 anos.

Amigos desapareceram em 29 de janeiro
Amigos desapareceram em 29 de janeiro Amigos desapareceram em 29 de janeiro

Segundo a Marinha, o corpo foi encontrado na terça-feira (9) por um pescador a cerca de 35 km a sudeste do Farol de Cabo Frio, na Região dos Lagos.

A Polícia Civil informou que o cadáver já foi liberado para retirada pelos familiares. 

Os corpos dos outros quatro tripulantes já haviam sido identificados pelo IML de Macaé como sendo de Ricardo Kirts, dono da lancha; Wilson Martins, pescador; Domingos Salvio Ribeiro, empresário cearense; e Guilherme Ambrósio, comandante da embarcação.

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A Marinha chegou a localizar, na área de buscas, um freezer que poderia ser da lancha 'O Maestro', além de um destroço próximo a Barra do Furado, em Quissamã, a 14 km do Farol de São Thomé, última localização do barco antes de sumir.

A Marinha do Brasil informou que começou as buscas em 31 de janeiro após tomar conhecimento do desaparecimento da embarcação. No quinto dia de procura, os dois primeiros corpos foram encontrados, a cerca de 50 km do Farol de Cabo Frio. Dois dias depois, a Marinha achou mais dois corpos a uma distância aproximada de 35 km do farol.

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Relembre o caso

Os cinco amigos desapareceram após saírem do Rio para Fortaleza, no Ceará, a bordo da lancha 'O Maestro'. De acordo com familiares, a viagem era um sonho antigo de Ricardo Kirts, que comprou a embarcação e faria aniversário no dia 6 de fevereiro. O plano era fazer uma viagem de 20 dias, com pequenas paradas para pescar, mas a embarcação teria apresentado falhas mecânicas no motor.

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O último contato com familiares foi feito na noite de sexta-feira (29). Segundo os amigos, ventava e chovia bastante no local e, por isso, eles aguardariam a passagem do temporal.

Porém, de acordo com um áudio que seria de um tripulante de outra embarcação, o grupo emitiu um pedido de socorro na madrugada do dia 30. A comunicação com o outro barco teria durado cerca de 10 minutos.

"Eu comecei a ouvir 'alô frequência, alô frequência, SOS, SOS'. Perguntei o que estava acontecendo e ele falou "é uma lancha que tá entrando água". Em seguida, ele falou 'a água tomou conta do motor e parou de funcionar'", disse o tripulante.

*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa

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