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RJ: operação prende maior quadrilha de contrabandando de cigarros

Comércio ilegal de fumo era controlado por grupo de milicianos mais importante do estado; líder do esquema chegava da lucrar R$ 1,5 mi por mês

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Movimentação na Cidade da Polícia durante a Operação Lawless
Movimentação na Cidade da Polícia durante a Operação Lawless Movimentação na Cidade da Polícia durante a Operação Lawless

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quinta-feira (5), a operação Lawless para prender 22 suspeitos de trazer e impor a venda de cigarros contrabandeados do Paraguai em áreas dominadas por milicianos na zona oeste do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. A quadrilha é apontada como responsável por movimentar a maior rede de comércio de cigarros piratas no estado.

Além dos 22 mandados de prisão, policiais da 37ª DP (Ilha do Governador), com apoio de 50 delegacias e da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil), cumprem 53 mandados de busca e apreensão.

Entre as 12 pessoas presas na operação, estão dois agentes penitenciários, um policial militar lotado na UPP Fazendinha e um ex-PM. Ambos são suspeitos de integrarem a quadrilha de "Ecko", que comanda o grupo de milicianos Liga da Justiça.

Segundo a polícia, a Liga é o maior e mais perigoso grupo paramilitar do Rio de Janeiro, atuando nos bairros de Campo Grande e Santa Cruz, na zona oeste, e em cidades da Baixada Fluminense, como Nova Iguaçu e Itaguaí. 

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As investigações apontam que Ecko seria também dono de uma tabacaria e contrabandearia os cigarros do Paraguai. Seu faturamento mensal com o comércio ilegal de fumo é estimado em R$ 1,5 milhão.

Na ação, a polícia apreendeu cinco veículos, uma lancha, duas pistolas, um revólver, munições, caixas de cigarros, planilhas e documentos com anotações, além de celulares.

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A imposição de cigarros falsos é mais um ramo explorado pelos milicianos, que controlam, entre outras coisas, sinal de TV a cabo clandestino e internet, transporte alternativo e segurança privada.

A investigação começou há oito meses, após uma apreensão de celulares no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, também na zona oeste.

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A ação conta ainda com o apoio das Corregedorias da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) e da Polícia Militar.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr.

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