Familiares e amigos da designer de interiores Kathlen Romeu fizeram uma manifestação no Complexo do Lins, na zona norte do Rio, neste sábado (10), após a morte da jovem grávida completar um mês.
O ato para cobrar justiça por Kathlen ocorreu no local onde ela foi atingida no tórax por um tiro de fuzil.
A reprodução simulada do caso está marcada para a próxima quarta-feira (14). A reconstituição tem como objetivo esclarecer de onde partiu o tiro que matou a jovem, no dia 8 de junho, quando ela esteve na comunidade para visitar a avó.
Os 12 policiais militares envolvidos na ação foram chamados para participar do procedimento. Os investigadores também pretendem apurar o motivo pelo qual os policiais teriam recolhido do local, no dia do crime, estojos de munições deflagradas na ação.
Em depoimento, um dos agentes afirmou ter disparado cinco vezes contra um bandidos na localidade conhecida como Beco 14, além de um colega ter efetuado dois disparos. O PM afirmou não ter visto Kathlen durante o tiroteio.
Além da Polícia Civil, as investigações do caso ocorrem em paralelo no Ministério Público e na Polícia Militar. No último dia 29, os parentes de Kathlen Romeu foram ouvidos pelo MP-RJ.