Paulistanos são favoráveis a "palmada" para educar crianças
REUTERS/Charles Platiau/02.09.2018Uma pesquisa feita pela Rede Nossa São Paulo sobre questões sociais da cidade mostrou que a "palmada" ainda é considerada por 63% dos moradores da cidade como uma contribuição para a educação de crianças e adolescentes. Mas apontou também que 82% defendem que medidas socioeducativas como a melhor alternativa para as crianças e adolescentes que desrespeitaram as leis.
Leia mais: Especialistas condenam palmada, e dizem que lei não resolve o problema
O levantamento revelou ainda que 86% dos paulistanos discordam que trabalhar seja importante para a formação de crianças e que 65% acham que crianças não devem fazer tarefas domésticas ou cuidar de outras crianças.
Leia também: MP recebe 4,3 mil denúncias de trabalho infantil por ano
Para 85% dos paulistanos, a educação é considerada muito importante para proteger crianças e adolescente em situação de vulnerabilidade e que 92% acreditam que políticas de estímulo ao primeiro emprego, como a lei do aprendiz, garantem mais oportunidades para os jovens.
"Há um consenso sobre a importância da Educação como forma de proteger crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e sobre a necessidade do fomento ao primeiro emprego para jovens como forma de garantir oportunidades", explica o relátorio da pesquisa feita pela Nossa São Paulo.
Paulistanos defendem aumento de penas em casos de violência contra mulheres
Folha de PernambucoViolência contra mulher
Além destes aspectos comportamentais em relação a crianças e adolescentes, a pesquisa da Rede Nossa São Paulo apontou que 51% da população da cidade de São Paulo defende o aumento de penas para quem comete a violência contra a mulher e que 43% são favoráveis que o poder público trabalhe para agilizar o andamento da investigação das denúncias.
Moradores de SP defendem capacitação profissional para moradores de rua
Marcelo D. Sants / Estadão Conteúdo / 09.07.2019Pessoas em situação de rua
O levantamento também apontou que 34% dos paulistanos defendem que oferecer cursos de capacitação profissional para que possam atuar no mercado de trabalho pode contribuir para diminuir o número de pessoas em situação de rua.
Outros 33%, defendem ainda, que prédios desocupados e com dívidas de IPTU devem ser transformados em moradias para pessoas que moram nas ruas da cidade.
Além disto, 54% dos moradores de São Paulo, defendem a ampliação dos Centros de Acolhida e toda a rede de atendimento socioassistencial para pessoas em situação de rua.