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Após manifestação contra aumento da passagem de ônibus, 13 pessoas permanecem detidas em SP

Nova manifestação na cidade está marcada para as 17h da próxima quinta-feira

São Paulo|Do R7, com Agência Record

Treze pessoas continuavam detidas após manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista
Treze pessoas continuavam detidas após manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista Treze pessoas continuavam detidas após manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na capital paulista (Daia Oliver)

O terceiro ato contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo, ocorrido na última terça-feira (11), terminou com um saldo de 20 detidos e oito policiais militares feridos. Por volta das 8h30 desta quarta-feira (12), 13 pessoas ainda permaneciam detidas, segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública). Onze estavam no 78º Distrito Policial e duas no 2º DP.

Ainda de acordo com a SSP, seis pessoas foram ouvidas e liberadas após a manifestação: um menor detido por ato infracional, uma pessoa detida por dano ao patrimônio, duas por pichação, uma por desacato e outra por atrapalhar o transporte público.

Em relação aos 13 que permaneciam detidos, a SSP informou que dois manifestantes foram presos por dano qualificado, desacato e lesão corporal. Eles tiveram fiança estipulada no valor de R$ 3.000 e permaneciam no 2º DP. Além disso, dez pessoas foram autuadas em flagrante por formação de quadrilha, incêndio e dano qualificado ao patrimônio. Elas devem ser encaminhadas a um Centro de Detenção Provisória, já que não foi arbitrado nenhum tipo de fiança para o ato. Outro manifestante foi autuado por dano ao patrimônio público e teve a fiança arbitrada em R$ 20 mil.

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Até às 8h30 desta quarta-feira, a SPTrans ainda não havia informado quantos ônibus foram danificados durante o protesto. Diversos coletivos foram incendiados e apedrejados pelos manifestantes. 

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Manifestação

Diversos confrontos marcaram o ato que aconteceu na terça-feira. Os manifestantes iniciaram o protesto na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.Eles entraram em confronto com a Polícia Militar na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.

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Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas.

Policiais do BPTran (Batalhão de Trânsito) de São Paulo que acompanharam a manifestação do MPL (Movimento Passe Livre)estimaram um público entre 10 mil e 12 mil manifestantes. Segundo a organização do Movimento Passe Livre, o número chegou a 15 mil.

gás lacrimogêneo de uma bomba assustou os passageiros que estavam esperando o trem dentro da estação Brigadeiro. Algumas pessoas chegaram a passar mal. O fato aconteceu por volta das 22h. A bomba estava em cima das grades de ventilação da estação que ficam localizadas na avenida Paulista. Com o vento, o gás lacrimogêneo se espalhou e chegou até a plataforma. O local foi fechado por cerca de dez minutos, mas já foi reaberto e os trens voltaram a circular.

Próximo ato

O Movimento Passe Livre promete fazer a quarta manifestação em São Paulo contra o aumento de passagens na próxima quinta-feira (13). Desta vez, a concentração será na frente do Teatro Municipal de São Paulo, às 17h, na capital paulista. O grupo já fechou a Radial Leste, Consolação, 23 de Maio, 9 de Julho, Paulista, Rebouças, Faria Lima e marginal Pinheiros em protestos anteriores.

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