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Após suspeita de maus-tratos, Instituto Royal encerra suas atividades em São Roque

Empresa declarou que vai "interromper definitivamente as atividades de pesquisa em animais"

São Paulo|Do R7

Cerca de 170 beagles foram retirados de instituto por ativistas
Cerca de 170 beagles foram retirados de instituto por ativistas Cerca de 170 beagles foram retirados de instituto por ativistas

Cerca de 20 dias após ser invadido por ativistas e ter cerca de 170 cachorros da raça beagle levados do laboratório da empresa em São Roque, o Instituto Royal informa, em nota oficial, que vai "interromper definitivamente as atividades de pesquisa em animais". A decisão foi tomada em assembleia geral extraordinária realizada entre seus associados.

De acordo com a empresa, "tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 — com a perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas —, bem como a persistente instabilidade e a crise de segurança que colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores, os associados concluíram que está irremediavelmente comprometida a atuação do Instituto Royal para dar continuidade à realização pesquisa científica e testes mediante utilização de animais".

Ainda segundo a nota, a interrupção das atividades em São Roque "acarretará o desligamento de funcionários, todos já comunicados da decisão". Por enquanto, o fechamento do laboratório em São Roque não afeta a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não se faz experimentação animal.

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A empresa diz também que "todos os testes desenvolvidos no Instituto Royal atendiam aos princípios de boas práticas de laboratório e também às normas para cuidados dos animais do Concea [Conselho de Controle de Experimentação Animal]" e que acredita que a invasão ao instituto foi resultado de "inverdades disseminadas de forma irresponsável — e por vezes oportunista — associadas à falta de informação pré-existente". 

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