Duas cadelas da família encontrada carbonizada em uma estrada de terra no ABC ganharam um novo lar nesta semana. Julie e Belinha foram levadas para a casa de da mãe de Flaviana Gonçalves, em Extrema, no sul de Minas Gerais.
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"Nós criamos a Julie na mamadeira. A Belinha veio depois. [Agora] Vão ser felizes comigo. Até o último dia da minha vida", disse Vera Lúcia, emocionada pelas lembranças que os animais trazem da filha, o genro e o neto, todos brutalmente assassinados no dia 28 de janeiro.
Ambas viviam na casa que foi cenário de um crime cruel e, segundo parentes da família, pareciam estar tristes pela ausência dos donos. "Elas eram da família. A minha prima e o meu primo gostavam muito. Elas estavam bem, mas você percebe que agora estão sentindo falta", complementou Diogo Reis, primo de Flaviana.
Segundo a Polícia Civil, o crime foi planejado com a ajuda da filha e a nora do casal, Ana Flávia Gonçalves e Carina Ramos, respectivamente. Ambas estão detidas por suspeita de envolvimento na chacina, juntamente com outros três homens: Juliano de Oliveira Ramos Júnior (primo de Carina), Guilherme e Jonathan Ramos.