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Crise de abastecimento muda distribuição de água na Grande SP; veja como ela chega até sua casa

Para poupar o Sistema Cantareira, Sabesp modificou origem da água em alguns bairros

São Paulo|Do R7

Vista da barragem Jaguari, que faz parte do Cantareira, em Vargem
Vista da barragem Jaguari, que faz parte do Cantareira, em Vargem Vista da barragem Jaguari, que faz parte do Cantareira, em Vargem

Em meio a uma estiagem histórica que deixa os reservatórios de água cada vez mais vazios, a água que chega à casa dos paulistanos recentemente se tornou um bem precioso. O reservatório da Cantareira, responsável por abastecer a maior parte da capital e também cidades vizinhas — mais de 8 milhões de pessoas — acumula os menores níveis de armazenamento da história.

Na última segunda-feira (17), o sistema atingiu a preocupante e recordista marca de 15% da capacidade total, enquanto que, na mesma data do ano passado, esse volume era de 58,9%.

Os níveis alarmantes fizeram com que a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) passasse a captar menos água do sistema. Agora, o máximo que ela pode retirar da reserva são 27,9 mil litros por segundo — antes, ela captava 31 mil litros por segundo.

A capital é abastecida por outros três sistemas: Alto do Tietê, Guarapiranga e Rio Claro. Para poupar a reserva do Cantareira, a Sabesp modificou a origem da água de alguns bairros e remanejou o abastecimento. Desde o fim de fevereiro, os bairros paulistanos Penha, Ermelino Matarazzo, Cangaíba, Vila Formosa e Carrão, todos na zona leste, deixaram o Sistema Cantareira e passaram a receber água do Sistema Alto Tietê. Com o mesmo objetivo, moradores de parte do Jabaquara e dos bairros Vila Olímpia, Brooklin (zona sul) e Pinheiros (zona oeste) passaram a ser abastecidos pelo Sistema Alto Tietê.

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Outra medida da Sabesp foi estender, até o fim do ano, o desconto para quem economizar água.

Confira abaixo os reservatórios responsáveis por fazer a água chegar aos lares de quem mora na região metropolitana de São Paulo.

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