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Dez dias após agressão, estudante gay ainda não consegue andar de ônibus

Suspeitos de agressão não responderão por tentativa de homicídio

São Paulo|Ana Ignacio, do R7

Suspeitos de agressão não responderão por tentativa de homicídio
Suspeitos de agressão não responderão por tentativa de homicídio Suspeitos de agressão não responderão por tentativa de homicídio

Dez dias após ter sido agredido por dois jovens na rua Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo, o estudante de direito André Baliera tenta retomar sua rotina, mas ainda não consegue realizar algumas atividades que faziam parte de seu dia a dia.

Em entrevista ao R7, Baliera afirmou que ainda não estava pronto para enfrentar o mundo. No entanto, mais de uma semana depois do ocorrido, na última quarta-feira (12), o estudante foi trabalhar sozinho pela primeira vez desde o ataque.

— Eu até tinha ido trabalhar antes, mas meu pai me levou. Mas agora consegui ir sozinho, de táxi.

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Ele conta que costumava fazer o trajeto até o banco em que trabalha de ônibus. Isso, no entanto, ainda não voltou a fazer parte de sua rotina.

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— Ia de ônibus, mas ainda não consegui. Mas espero conseguir... Amanhã eu vou tentar!

Os jovens suspeitos de terem agredido o estudante não vão mais responder por tentativa de homicídio. O estudante Bruno Portieri e o personal trainer Diego de Souza poderão responder por lesão corporal, crime de menor penalidade. Para Baliera, essa alteração "banaliza" o caso.

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No último dia 3 de dezembro, o estudante de direito André Baliera foi agredido por dois jovens na rua Henrique Schaumann, no bairro de Pinheiros, zona oeste de São Paulo.

Em entrevista ao R7, Baliera afirmou que o ataque teve motivação homofóbica e disse que foi xingado pelos dois jovens antes de ser agredido. A defesa de Bruno e Diego negou que André tenha sido agredido por ser homossexual e entrou com um pedido de liberdade provisória e relaxamento de flagrante.

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