O laudo do Instituto Médico Legal que confirmará se a cabeça humana encontrada na praça da Sé nesta quarta-feira (27) é compatível ao corpo esquartejado, distribuído em três pontos do bairro de Higienópolis, no último domingo (23), deve ficar pronto em 20 dias, segundo o delegado Itagiba Antonio Vieira Franco, diretor da Divisão de Homicídios do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa). No entanto, Franco afirma que o Instituto de Criminalística concentra esforços para antecipar o laudo.
A Polícia Civil busca gravações que possam ter flagrado o momento em que o saco plástico foi deixado na praça da Sé. Paralelamente, a polícia também analisa em imagens de circuito interno de câmeras de segurança de Higienópolis que registraram um homem carregando um carrinho de feira azul, similar ao encontrado pela Polícia Militar contendo o tronco da vítima.
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O caso
Um morador de rua que vasculhava um lixo na esquina das ruas Sergipe e Sabará, por volta de 9h de domingo (23), encontrou as primeiras partes do corpo — pernas e braços. Os dedos das mãos teriam sido decepados a fim de dificultar a identificação da vítima.
Mais tarde, às 12h30, o tronco, que estava envolto em um vestido, foi localizado, também em sacos de lixo, dentro de um carrinho de feira entre a rua Mato Grosso e a rua José Eusébio, junto ao Cemitério da Consolação. A pele foi aparentemente retirada para evitar o reconhecimento de tatuagens. Pouco tempo depois, na rua da Consolação, próxima ao cemitério, foram encontradas as coxas envoltas em saco plástico, amarrados com durex e fita crepe.
A cabeça achada na Sé também foi encontrada por um morador de rua. Ele procurava comida na região quando encontrou o saco com a cabeça dentro.