Érika foi indiciada por homicídio culposo, quando não há intenção de matar
Reprodução/Record TVA família de Marcos Ramos, morto após uma briga com Érika, sua namorada e grávida de seus filhos, desconfia da versão da mulher. Ela disse à polícia que foi agredida por Marcos e revidou com um empurrão, que o fez cair, bater a cabeça no chão e morrer.
José Márcio de Oliveira, o irmão da vítima, afirmou que, ao chegarem ao local onde Marcos morreu, os parentes avistaram o corpo do homem caído com a cabeça apontada para um lado e os pés para outro. “Ficamos desesperados, sem chão. Não nos conformamos até agora com a morte dele, mas sabemos que tem muitas coisas que não estão batendo”, disse José à Record TV.
Neuza Ramos de Oliveira destacou o fato do filho ser professor de capoeira e questionou como ele teria morrido somente caindo no chão.
“Quantas vezes o próprio mestre derrubou ele na roda de capoeira? Ele nunca chegou aqui com nem um dedo quebrado. Ele sendo um atleta, um capoeirista de tantos anos que era, ele sabe e era treinado a cair”.
A polícia ainda investiga a morte de Marcos, e Érika foi indiciada por homicídio culposo e responderá pelo crime em liberdade.
O caso
Marcos Ramos morreu após ser empurrado pela namorada, grávida de gêmeos do casal, depois de uma briga em Praia Grande, no litoral de São Paulo. A mulher relata que não tinha intenção de matá-lo. Segundo apurou a Record TV, o casal teria passado a noite anterior na casa de amigos, onde ingeriu bebidas alcóolicas. Os dois foram à praia de manhã, voltaram à noite e, ao perceberem que não achavam a chave da residência, se iniciou uma discussão.
Érika relatou que, durante a confusão, foi agredida com um soco e revidou empurrando Marcos, que bateu a cabeça no chão e morreu. Ela também contou à polícia que os dois haviam usado drogas na praia.
Segundo o advogado da mulher, a companheira chamou uma ambulância para Marcos logo na sequência da queda.
A família de Marcos não acredita na versão da mulher, e decidiu que pedirá a guarda dos filhos do casal, argumentando que a mulher não possui condições de cuidar das crianças.