Adolescentes infratores falam sobre entrada no crime e o medo que sentem de ir para cadeia
Reportagem traz relatos de garotos apreendidos por tráfico de drogas e roubo qualificado
São Paulo|Do R7
Quando a juventude é interrompida pela criminalidade, as consequências podem ser fatais. Mas E., de 16 anos, V., de 18 anos (tinha 17 quando foi apreendido), W., de 18 anos (tinha 17 quando foi apreendido) e E., de 17 anos, estão tendo uma segunda chan...
Quando a juventude é interrompida pela criminalidade, as consequências podem ser fatais. Mas E., de 16 anos, V., de 18 anos (tinha 17 quando foi apreendido), W., de 18 anos (tinha 17 quando foi apreendido) e E., de 17 anos, estão tendo uma segunda chance. Ao pagar pelos seus erros, eles contam como foi fácil entrar para o mundo do roubo e do tráfico. A justificativa é sempre a mesma, aquela mais boba possível, a de que “queria ter”. O que? Roupas e pratas. O desejo não vai muito além disso. Esses meninos não sonham com “intercâmbios”, “fazer uma faculdade” ou “comprar um carro”. As referências de desejos deles são simples e diferentes de outros tantos jovens da sua idade. Acostumados com a rua, eles perderam a liberdade e foram parar dentro da unidade da Fundação Casa de Atibaia, onde no máximo podem ficar três anos. Sentindo na pele a sensação do “cárcere”, eles temem a prisão e falam que esta foi a “primeira e última vez” que passam por essa situação
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