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Depois de quase dois anos fechada para restauro, a Casa das Rosas, um dos poucos casarões remanescentes na avenida Paulista, em São Paulo, abre novamente suas portas ao público a partir das 15h deste sábado (28). Criada pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo (1851-1928) — o mesmo idealizador do Theatro Municipal, a Casa das Rosas foi originalmente concebida para ser uma residência e era mais um entre os muitos casarões de milionários barões do café
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O público que visitar a nova Casa das Rosas vai poder conhecer espaços da casa que não estavam abertos para visitação, como a sala de lanche e a copa. Já os banheiros com azulejos e objetos verdes ou cor-de-rosa e o quarto do casal, por exemplo, que eram conhecidos, foram restaurados. O investimento no restauro foi de R$ 4,2 milhões, custeados pelo governo de São Paulo
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Um dos focos do restauro foi a reparação de problemas identificados na estrutura física do imóvel, como rachaduras, infiltrações e melhoria nos sistemas elétrico e hidráulico. Além disso foram mantidos detalhes originais da casa, como as gárgulas e os adornos metálicos. O projeto também deixou o museu mais acessível, com piso tátil, corrimãos duplos e placas com inscrição em Braille
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A Casa das Rosas agora apresenta um novo conceito museológico e expográfico. Com isso, a casa-museu vai se dedicar não somente à sua vocação literária e poética, mas também às artes visuais e a outras identidades artísticas, como performances. O museu preparou uma exposição inédita para a sua reabertura que reúne esculturas, instalações, vídeos, gravuras e pinturas. A exposição temporária é chamada de Vivências do Novo, é composta de dois módulos
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Cada um desses espaços da casa conta agora com uma placa informativa, que diz como ele era usado na época. O museu Casa das Rosas é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerenciada pela Organização Social de Cultura Poiesis