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Elize Matsunaga, Suzane von Richthofen, Anna Carolina Jatobá, Anaflávia Martins Gonçalves e Carina Ramos de Abreu, acusadas de matar e carbonizar uma família no ABC Paulista, cumpriram pena na penitenciária de Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo. Todas ficaram conhecidas por terem praticado crimes que ganharam dimensão nacional. Relembre os casos
Montagem R7
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Com a liberdade condicional concedida na tarde de segunda-feira (30), Elize Matsunaga poderá cumprir o restante da pena fora da penitenciária de Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior paulista. Ela comemorou na noite de segunda-feira (30) a decisão da Justiça de São Paulo. Ela estava presa desde 2012 por matar e esquartejar o marido, o empresário Marcos Mastunaga e, conforme a decisão, cumprirá o resto da pena em liberdade
Reprodução / Arquivo pessoal
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Marcos Matsunaga foi morto dentro do apartamento em que morava com a mulher e a filha do casal. Elize foi flagrada pelas câmeras de segurança carregando três malas. As partes do corpo foram colocadas em sacos plásticos e jogadas na beira de uma estrada de Cotia, na Grande São Paulo, em um raio de 4 quilômetros.
Reprodução / MClass
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Após deixar a penitenciária de Tremembé, no interior paulista, Elize Matsunaga disse que tem uma segunda chance pela frente. "Infelizmente não posso consertar o que passou, o erro que cometi. Estou tendo uma segunda chance, infelizmente o Marcos não. Mas eu acredito na espiritualidade, que ele já tenha me perdoado, e peço isso todas as vezes em minhas orações", afirmou ela em vídeo publicado nas redes sociais pelo advogado Luciano Santoro
Reprodução / Instagram Luciano Santoro
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Isabella Nardoni tinha 5 anos quando foi arremessada do 6º andar de um prédio na zona norte de São Paulo, em março de 2008. O caso também ganhou repercussão nacional. Após investigação, o pai de Isabella, Alexandre Nardoni, foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão. Já a madrasta, Anna Carolina Jatobá, teve uma pena de 26 anos e oito meses de reclusão
Mastrangelo Reino/Folhapress - 07/05/2008
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Outro caso que ganhou visibilidade em todo o país foi o de Suzane Richthofen. Ela foi condenada a 39 anos de prisão acusada de planejar e participar da morte dos pais, em 2002. Ela também cumpre pena em regime semiaberto na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia. Em setembro do ano passado, a Justiça de São Paulo autorizou, em decisão liminar, a saída temporária de Richthofen para cursar farmácia no período noturno, na Faculdade Anhanguera, em Taubaté
Reprodução/Record TV
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O caso da família morta e carbonizada no ABC Paulista ocorreu em janeiro de 2020. Carina é ex-namorada de Anaflavia Gonçalves, filha e irmã das vítimas. Em janeiro de 2020, as namoradas e mais três pessoas foram acusadas de usar arma de fogo e meios violentos para roubar objetos da casa das vítimas, o casal de empresários Romuyuki Veras Gonçalves, de 43 anos, Flaviana de Meneses Gonçalves, de 40, e o filho deles, Juan Victor Gonçalves. Após o roubo, os criminosos agrediram, entorpeceram, mataram e queimaram a família.
Reprodução/ Record TV
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De acordo com Carina, Anaflavia foi quem idealizou o crime e quem sabia tudo o que ocorreria na casa. "Ela não é inocente, nem vítima, ela sabia o que iria acontecer desde o começo. Ela arquitetou. Ela planejou", disse ao Cidade Alerta, da Record TV. "Não digo em momento algum que eu sou inocente nessa parte, eu não sou. Nunca disse que eu era. Tenho minha parcela de culpa e tenho noção da minha culpabilidade. Porém, não tenho culpa em alguns aspectos", afirma.
Reprodução/Record TV