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O assassinato da dentista Bruna Angleri, de 40 anos, chocou a cidade de Araras, no interior de São Paulo. Ela foi achada morta e carbonizada na última quarta-feira (27) em cima de sua cama. O ex-namorado é considerado suspeito — Bruna tinha uma medida protetiva contra ele. O corpo da dentista foi enterrado na quinta-feira (28), sob forte comoção. Parentes e amigos lembraram de Bruna com muita saudade
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Amiga e advogada de Bruna, Fernanda Escobar (à dir.) afirmou que a vítima era "muito querida e irradiava luz por onde passava". Fernanda classificou a morte da amiga como um ato bárbaro e inconcebível
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A dentista foi encontrada já sem vida por policiais militares que foram até a casa dela após uma denúncia de incêndio. Segundo o delegado Tabajara dos Santos, Bruna foi "severamente agredida", e seu corpo estava "repleto de fraturas, deformado" e com lesões no rosto e nas costelas. O corpo chegou a ser retirado do velório para que a polícia realizasse uma investigação mais aprofundada do caso, antes do enterro
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A amiga e advogada Fernanda defende a ideia de que o incêndio ocorreu para mascarar o fato de que Bruna já teria sido morta antes. "Foi um crime brutal em uma cidade tranquila. Todos estão chocados", afirma. Fernanda diz que Bruna era uma filha amorosa e calorosa, uma mãe admirável, uma amiga querida e uma profissional ilibada. "Bruna era um exemplo", disse
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A Polícia Civil de Araras atua em diversas linhas de investigação. O principal suspeito foi ouvido, apresentou álibis e teve o celular apreendido para perícia. Bruna deixa um filho, que completa 7 anos nesta semana. Ela era divorciada e, recentemente, teve um novo relacionamento. O ex-namorado agora é suspeito de tê-la matado