A Polícia Civil está à procura de uma empresária suspeita de atear fogo no marido, na zona leste da capital. A briga entre o casal teria começado porque a vítima se recusou a dar R$ 150 mil para a suspeita comprar uma casa na praia. O homem não resistiu aos ferimentos
Ilza Soares de Campos Shioya e Kiotaka Shioya, de 58 anos, havia se separado, mas ainda moravam na mesma casa. Os dois eram donos de um pesqueiro muito conhecido no Parque do Carmo, na zona leste de São Paulo
Reprodução/ Rede Record
Há cerca de dez anos, Ilza tentou atirar no marido. Ela chegou a responder por porte ilegal de armas, mas os dois continuaram juntos. O casal morava em uma casa dentro do pesqueiro. De acordo com a família, Ilsa tomava medicamentos controlados e, há três meses, tentou se matar. Além disso, ela era usuária de drogas
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No último sábado (15), Ilza e Kiotaka estavam em casa e começaram a discutir. Segundo familiares, ela queria R$ 150 mil para comprar uma casa em Bertioga, no litoral de São Paulo. Porém, o marido recusou. Os dois teriam começado a discutir. Minutos depois, funcionários do pesqueiro viram muita fumaça saindo da casa dos patrões e foram ver o ocorrido
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O caseiro foi um dos primeiros a chegar no local. Ele contou à polícia
que viu Ilza do lado de fora, tranquila, observando o incêndio. Ele
tentou entrar na casa, mas Ilza teria dito para ele: deixe queimar e não
se aproxime da casa
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Com medo, o caseiro não fez nada, mas ligou para o Corpo de Bombeiros. Ilza entrou no carro e fugiu em alta velocidade. Ela, inclusive, derrubou o portão do pesqueiro para ir embora
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O caseiro ainda contou que, em menos de três minutos, o empresário saiu da casa, virou para ele e disse: ela colocou fogo em mim! Em seguida, o homem caiu no chão. O resgate chegou em poucos minutos e levou o empresário a um hospital da região, mas ele não resistiu
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O caso está sendo investigado no 53º Distrito Policial – Parque do Carmo. A polícia está em busca de mais informações e quer colher mais provas e depoimentos. Os investigadores pediram a prisão temporária de Ilza, que já é considerada foragida. Ela será indiciada por homicídio qualificado