Retrospectiva 2023

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Raios e trovões: por que a pesquisa pelo termo 'tempestade' aumentou 70% nos últimos três anos

Mudança climática, alagamentos e previsão de calor recorde fizeram com que buscas sobre o tempo disparassem na internet

São Paulo|Do R7

26/12/2023 - 02h00 (Atualizado em 19/04/2024 - 06h25)

Por conta das fortes chuvas que acometeram todo o país durante o ano, as pesquisas pelo termo "tempestade" cresceram mais de 50% na comparação com 2022 e mais de 70% nos últimos três anos, segundo o Google. O R7 conversou com especialistas para entender como se formam tempestades tão grandes quanto as dos últimos meses. Veja abaixo: — Por conta das fortes chuvas que acometeram todo o país durante o ano, as pesquisas pelo termo "tempestade" cresceram mais de 50% na comparação com 2022 e mais de 70% nos últimos três anos, segundo o Google. O R7 conversou com especialistas para entende... Por conta das fortes chuvas que acometeram todo o país durante o ano, as pesquisas pelo termo "tempestade" cresceram mais de 50% na comparação com 2022 e mais de 70% nos últimos três anos, segundo o Google. O R7 conversou com especialistas para entender como se formam tempestades tão grandes quanto as dos últimos meses. Veja abaixo: EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 28.11.2023

Micael Cecchini, professor do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), explica que o ar fica mais instável quando está quente e úmido. Nessas condições, ele tende a subir e a formar nuvens. "Altas temperaturas e umidade são os ingredientes para a formação de tempestades", diz Cecchini — Micael Cecchini, professor do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), explica que o ar fica mais instável quando está quente e úmido. Nessas condições, ele tende a subir e a formar nuvens. "Alt... Micael Cecchini, professor do IAG-USP (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo), explica que o ar fica mais instável quando está quente e úmido. Nessas condições, ele tende a subir e a formar nuvens. "Altas temperaturas e umidade são os ingredientes para a formação de tempestades", diz Cecchini ADRIANA TOFFETTI/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 15.11.2023

Depois que a nuvem se forma, a 1 km de altura, ela cresce até cruzar o nível onde a temperatura está 0ºC e forma partículas de gelo — que são responsáveis por gerar os raios, por exemplo. "Essas nuvens de tempestades que vemos em São Paulo têm uma base de 1 km de altura e o topo chega a ter mais de 10 km. Então, são nuvens que têm uma extensão vertical muito grande", afirma o especialista — Depois que a nuvem se forma, a 1 km de altura, ela cresce até cruzar o nível onde a temperatura está 0ºC e forma partículas de gelo — que são responsáveis por gerar os raios, por exemplo. "Essas nuvens de tempestades que vemos em São Paulo têm uma base... Depois que a nuvem se forma, a 1 km de altura, ela cresce até cruzar o nível onde a temperatura está 0ºC e forma partículas de gelo — que são responsáveis por gerar os raios, por exemplo. "Essas nuvens de tempestades que vemos em São Paulo têm uma base de 1 km de altura e o topo chega a ter mais de 10 km. Então, são nuvens que têm uma extensão vertical muito grande", afirma o especialista ROBERTO CASIMIRO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO - 23.11.2023

Se essas partículas de gelo crescem o suficiente, o granizo é formado, o que tem sido comum em tempestades da capital paulista, por exemplo, diz Cecchini. Quando uma frente fria chega, mesmo que o ar não esteja tão quente e úmido, ele tende a subir por causa do ar frio que costuma vir da região Sul do Brasil — Se essas partículas de gelo crescem o suficiente, o granizo é formado, o que tem sido comum em tempestades da capital paulista, por exemplo, diz Cecchini. Quando uma frente fria chega, mesmo que o ar não esteja tão quente e úmido, ele tende a subir por... Se essas partículas de gelo crescem o suficiente, o granizo é formado, o que tem sido comum em tempestades da capital paulista, por exemplo, diz Cecchini. Quando uma frente fria chega, mesmo que o ar não esteja tão quente e úmido, ele tende a subir por causa do ar frio que costuma vir da região Sul do Brasil EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 3.11.2023

Em São Paulo, especialmente, é necessário considerar a brisa marítima, que contribui para a formação de tempestades. Ventos sopram do oceano Atlântico, atravessam cidades como Santos, passam pela serra do mar e chegam à capital, onde se juntam ao calor da metrópole. E é isso que deve acontecer nesta semana após o Natal, segundo a Climatempo Meteorologia — Em São Paulo, especialmente, é necessário considerar a brisa marítima, que contribui para a formação de tempestades. Ventos sopram do oceano Atlântico, atravessam cidades como Santos, passam pela serra do mar e chegam à capital, onde se juntam ao calor... Em São Paulo, especialmente, é necessário considerar a brisa marítima, que contribui para a formação de tempestades. Ventos sopram do oceano Atlântico, atravessam cidades como Santos, passam pela serra do mar e chegam à capital, onde se juntam ao calor da metrópole. E é isso que deve acontecer nesta semana após o Natal, segundo a Climatempo Meteorologia WAGNER VILAS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDO - 17.12.2023

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As grandes tempestades, que causam grandes estragos, como as pancadas do dia 3 de novembro, que deixaram mais de 1 milhão de paulistanos sem energia, são uma combinação de três fatores: ar quente e seco que vem do interior do país, ar úmido que vem da costa e uma frente fria. "Os três juntos vão ser muito mais intensos do que individualmente", explica o especialista. Segundo o Inmet, no restante do país, esse deve ser o cenário também das regiões Norte e Centro-Oeste, onde vai chover mais do que a média histórica no fim de 2023 e no começo de 2024

* Sob a supervisão de Vivian Masutti — As grandes tempestades, que causam grandes estragos, como as pancadas do dia 3 de novembro, que deixaram mais de 1 milhão de paulistanos sem energia, são uma combinação de três fatores: ar quente e seco que vem do interior do país, ar úmido que vem da ... As grandes tempestades, que causam grandes estragos, como as pancadas do dia 3 de novembro, que deixaram mais de 1 milhão de paulistanos sem energia, são uma combinação de três fatores: ar quente e seco que vem do interior do país, ar úmido que vem da costa e uma frente fria. "Os três juntos vão ser muito mais intensos do que individualmente", explica o especialista. Segundo o Inmet, no restante do país, esse deve ser o cenário também das regiões Norte e Centro-Oeste, onde vai chover mais do que a média histórica no fim de 2023 e no começo de 2024 * Sob a supervisão de Vivian Masutti TOMZÉ FONSECA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO - 4.11.2023

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