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Gerente da Cetesb é afastado por suspeita de fraude em fiscalizações

As suspeitas apontam para um esquema para livrar empresas de autuações ambientais com relatórios fraudulentos e documentos falsos

São Paulo|

Empresas de plantio e usinagem de açúcar se beneficiaram do esquema
Empresas de plantio e usinagem de açúcar se beneficiaram do esquema Empresas de plantio e usinagem de açúcar se beneficiaram do esquema

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Franca, investiga fraudes em fiscalizações da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Nesta quarta-feira (15), um gerente regional da companhia foi afastado de suas funções e dez mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Franca, Ribeirão Preto e São Paulo.

As suspeitas apontam para um esquema para livrar empresas de autuações ambientais. A fiscalização acabava resultando em relatórios fraudulentos, com falsas informações para que os infratores não arcassem com multas e outras penalidades.

A Operação Curupira, como foi denominada, teve o apoio da Polícia Militar e resultou na apreensão de documentos. Entre os maiores beneficiados no esquema, segundo o MP, estão empresas ligadas ao "plantio e usinagem da cana de açúcar".

Medidas

O gerente envolvido, Evandro Fischer, foi notificado de seu afastamento logo pela manhã, ainda em sua casa em Ribeirão Preto. Ele não foi localizado pela reportagem para falar sobre o assunto. Já a Cetesb informa apurar "os fatos e sua extensão, para adotar as medidas necessárias".

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