Renan chegou a ser preso por um mês após atear fogo em carro, mas foi solto
Reprodução/Redes sociaisUm homem, identificado como Renan Caldeira Costa, é suspeito de matar o padrasto da ex-namorada a tiros na avenida Brasília, na vila Urupês, em Suzano, região metropolitana de São Paulo, na noite do último sábado (21).
De acordo com a Polícia Militar, as equipes foram acionadas, por volta das 20h51, para uma vítima de disparo de arma de fogo. No local, avistaram o homem, de 53 anos, baleado e caído na via.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e o homem encaminhado ao pronto socorro da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de Suzano, mas não resistiu aos ferimentos e morreu na unidade.
Após o crime, o autor dos disparos fugiu e, até o momento, não foi localizado.
Segundo informações da atual sogra da ex-companheira do atirador, as brigas eram recorrentes e sempre violentas, com agressões físicas e verbais.
Renan começou a namorar a jovem no início de 2020 e um mês depois foi confirmada a gravidez da namorada. Apesar da relação conturbada, o casal decidiu morar juntos após seis meses.
Os jovens perceberam que o namoro não fluía e decidiram se separar, mas com autorização para Renan visitar o bebê fruto dos dois. Com isso, a mulher a passou a morar com a mãe e o padrasto.
Segundo familiares, houve diversos episódios violência, brigas, acionamento de PM para apartar as discussões. Até que a presença de Renan foi proibida na casa da jovem e também a proibição de visitar a criança.
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A gota d'água para a família ocorreu em uma festa de aniversário de um amigo em comum do ex-casal, no qual uma discussão evoluiu para agressão física, mas conseguiram conter o agressor, que a ameaçou de morte.
Na mesma noite, o homem teria invadido a casa da ex e ateado fogo no carro do padrasto dela, contudo, fugiu do flagrante. Apenas no dia seguinte, os homens se encontraram e o suspeito foi detido e preso.
Renan permaneceu apenas um mês preso e conseguiu cumprir a pena em regime aberto. Em agosto houve a última briga antes do homicídio.
Agora familiares e amigos pedem ajuda para encontrar o atirador. O caso foi registrado na Delegacia Central de Suzano.