O novo governador paulista, João Doria
Edu Garcia/R7A posse do novo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), será mais curta do que as de seus antecessores, mas isso não fará com que os esforços de seguranças sejam reduzidos.
Apesar do pedido de Doria para a dispensa de batedores e da cavalaria, além da diminuição no número de viaturas em sua comitiva, que será composta por 6 veículos, a Secretaria de Segurança Pública garante que haverá um "esquema especial de segurança" por parte da Polícia Militar.
Com as alterações, a posse de Doria somará uma economia de R$ 300 mil aos cofres públicos, se comparada à de Márcio França, segundo as contas da nova gestão.
A cerimônia de posse tem início previsto para as nove da manhã desta terça-feira (1º) na Assembleia Legislativa do Estado (Alesp), localizada em frente ao Parque do Ibirapuera, zona sul da capital. Após uma solenidade enxuta, em que somente o recém-empossado governador discursará, Doria seguirá de carro para o Palácio dos Bandeirantes, localizando no Morumbi, zona oeste da capital.
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Nesta segunda formalidade ocorre a transmissão do cargo, ocupado atualmente por Márcio França, que não conseguiu a reeleição na disputa de segundo turno, além da nomeação dos secretários escolhidos por Doria para o seu governo. O trajeto entre os dois locais normalmente é percorrido em 15 minutos, sem trânsito, e o ato do Palácio está marcado para as 10h e deve se encerrar às 11h.
Tradicional em todas as transições de poder, o coquetel para convidados foi dispensado por João e Bia Doria, já que o político deseja chegar à Brasília a tempo de acompanhar a cerimônia que tornará Jair Bolsonaro Presidente do Brasil. A posse presidencial deve começar às 15h.
Na última vez em que houve troca de governantes no estado de São Paulo, em 2011, a cerimônia na Alesp teve início às 10h e o coquetel para cumprimentos ao então empossado, Geraldo Alckmin (PSDB), começou às 14h30.