Governador afirma que a transferência da cúpula poderia ter sido realizada antes
Suamy Beyodun /AGIF/Eestadão ConteúdoO governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e a cúpula da segurança pública do Estado falaram, na tarde desta quarta-feira (13), sobre a operação que transfere 22 supostos líderes da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau para presídios federais.
Veja mais: Marcola ficará 22 horas por dia isolado e sem visita íntima
Segundo Doria, a ação é uma das demonstrações que “o Estado não será refém do crime, mas o crime será refém do Estado”.
O governador também disse que, a partir de agora, o destino de cada um dos presos — que conta, inclusive, com Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola — são de responsabilidade do Governo Federal.
Doria diz ainda que a operação, que visa isolar os presos que supostamente lideram o PCC, trata-se de uma “estratégia adotada pelo Governo Federal e Governo de São Paulo para enfrentamento e desmantelamento da organização criminosa”.
O governador afirma que a transferência da cúpula poderia ter sido realizada antes, mas só agora o governo cumpriu a decisão judicial, recomendada pelo Ministério Público. Doria afirma que uma força tarefa estudou e organizou a transferência durante 51 dias — ou seja, desde o final do ano passado.
De acordo com o secretário da Segurança Pública do Estado, general João Campos, a operação desta quarta foi “absolutamente perfeita”, sem ter nenhum imprevisto na retirada dos presos da penitenciário do interior paulista e entrega para ser custodiado pelo Governo Federal.