São Paulo Polícia prende quase 60 pessoas suspeitas de participarem dos atentados no Rio Grande do Norte

Polícia prende quase 60 pessoas suspeitas de participarem dos atentados no Rio Grande do Norte

Corporação também apreendeu 46 artefatos explosivos, 10 galões de gasolina, 15 armas de fogo e 5 simulacros; ataques continuam

  • São Paulo | Do R7

Resumindo a Notícia

  • Ataques entram no 3° dia consecutivo, mesmo com a presença da Força Nacional.
  • Entre os detidos, está um adolescente e ao menos oito foragidos da Justiça.
  • Quantias em dinheiro, drogas e munições também foram levados pela polícia.
  • Corporação acredita que facção quer eliminar domínio do PCC na região.
Força Nacional foi acionada ao estado para reforçar a segurança

Força Nacional foi acionada ao estado para reforçar a segurança

CANINDÉ SOARES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A polícia prendeu, até as 9h desta quinta-feira (16), 59 pessoas suspeitas de participarem dos atentados que ocorrem no Rio Grande do Norte desde terça-feira (14), de acordo com o último boletim das ações de força de segurança divulgados pela SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado).

Entre os detidos está um adolescente, oito foragidos da Justiça recapturados, dois homens que estavam com tornozeleira eletrônica, sendo um que portava uma arma de fogo e outro com galão de gasolina.

Além das prisões, 15 armas de fogo, quatro simulacros, 46 artefatos explosivos, 10 galões de gasolina, cinco motos e dois carros foram apreendidos. Quantias em dinheiro, drogas e munições também foram levados pela polícia.

Novos ataques hoje

Ainda nesta manhã, a capital do estado sofreu um novo ataque, apesar do reforço de agentes da Força Nacional. Ao menos dois ônibus foram incendiados em Natal, com diversos passageiros dentro. As vítimas conseguiram correr e sair dos coletivos antes que as chamas se alastrassem.

Um carro e uma van escolar também foram queimados, bem como um posto de combustíveis.

A polícia acredita que, além da guerra com o poder público, a facção responsável pelos ataques também tenta eliminar o domínio do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região metropolitana de Natal.

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