Policiais e professores protestam contra Reforma da Previdência na ALESP
Bruno Rocha / Estadão Conteúdo / 26.11.2019Os professores da rede estadual de São Paulo irão cruzar os braços na próxima semana contra a proposta de Reforma da Previdência, enviada pelo governador João Doria (PSDB) à Assembleia Legislativa.
A paralisação das atividades dos docentes irá ocorrer na próxima terça-feira, dia 3, data em que o projeto de lei deve entrar na pauta de votações da Assembleia Legislativa de São Paulo.
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A decisão de greve ocorreu durante assembleia realizada na tarde desta terça-feira (26). Na ocasião, policiais, professores e outros servidores públicos protestaram contra trechos da Reforma da Previdência em frente à Alesp, na zona sul da capital paulista.
“Essa reforma é imprescindível para o estado. A previsão do governo é de uma economia de R$32 bilhões em 10 anos”, argumentou Doria. A medida está contemplada em uma Proposta de Emenda à Constituição do Estado e em um Projeto de Lei Complementar de Reforma da Previdência do Estado de São Paulo.
Os projetos são similares à Reforma Federal ao instituir a fixação de idade mínima para se aposentar, respeito ao teto do Regime Geral da Previdência Social para cálculo dos benefícios, novas regras para pensão por morte e contribuição de 14% para servidores inativos. Serão mantidas regras especiais para professores, policiais e pessoas com deficiência. Também haverá regras de transição para servidores que já ingressaram no funcionalismo estadual.