Familiares ainda contam que foram disparadas balas de borracha
Divulgação/ Agência RecordFamiliares e amigos protestaram neste domingo (15) contra a morte de Bruno Gomes de Lima Fuentes, de 23 anos, durante uma abordagem policial. A manifestação ocorreu na rua Umuarama, no bairro Piraporinha, em Diadema, região metropolitana de São Paulo.
O protesto questiona a abordagem da GCM (Guarda Civil Metropolitana) no episódio que provocou a morte do jovem. A família contesta a versão da Polícia Militar de que o tiro, que atingiu o pescoço e tirou a vida de Bruno na noite de terça-feira (10), foi acidental.
O ato contou com cartazes e buzinas de um grupo de motociclistas.
De acordo com a família, a PM prestou apoio na ocorrência e o protesto acontecia de forma pacífica. Momentos depois, a GCM foi acionada. Segundo manifestantes, as equipes agiram de maneira violenta. Vídeos mostram o momento em que agentes usam bombas de efeito moral e sprays de pimenta. Familiares ainda contam que foram disparadas balas de borracha.
De acordo com a GCM, equipes foram acionadas por PMs porque um grupo de motociclistas estava fazendo manobras arriscadas na via, próximo a uma escola em processo eleitoral. Na chegada, agentes teriam sido recebidos com objetos jogados pelos manifestantes.
Ainda de acordo com a GCM, em determinado momento, quatro pessoas foram vistas segurando armas de fogo e foi solicitado o auxílio de mais equipes. Após ouvirem um estampido, um dos agentes informou ter sido ferido na perna. Depois de ser encaminhado ao hospital, foi confirmado que o ferimento foi provocado por um disparo de arma.
O agente está internado e não corre riscos. O caso foi registrado no 3° DP de Diadema.