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SP: Qualidade do ar fica acima da média com menos carros e caminhões

Com a redução de veículos circulando e condições meteorológicas favoráveis, qualidade do ar é boa em toda a região metropolitana de São Paulo

São Paulo|Márcio Neves, do R7

Todas as estações de monitoramento apontavam boa qualidade do ar nesta segunda (28)
Todas as estações de monitoramento apontavam boa qualidade do ar nesta segunda (28)

A qualidade do ar na região metropolitana de São Paulo registrava bons indíces de qualidade no fim da tarde desta segunda-feira (28) em todas as estações de monitoramento da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).

A situação atual é considerada acima da média para está época do ano, onde é comum dias com alta concentração de poluentes, devido ao tempo mais seco e com condições metereológicas desfavoráveis (pouco vento e falta de chuva, por exemplo).

"Hoje, como a cidade está com menos veículos e temos uma condição metereológica favorável, todas as nossas estações registram uma qualidade do ar boa", afirma Maria Lúcia Guardani, gerente de qualidade do ar da Cetesb.

Por volta de 17h30, a CET ( Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou 1 km de congestionamento em toda a cidade, bem abaixo da média para o horário, que é de 65 km. Com a falta de combustíveis na maiorida dos postos, boa parte da população deixou o automóvel em casa, e o número de caminhões circulando nas marginais também caiu bastante com a greve dos caminhoneiros.


Segundo Guardani, esse fluxo reduzido de veículos acaba contribuindo para uma melhora na qualidade do ar, que também fica favorecida por um dia com mais vento, que dispersa os poluentes que já estão na atmosfera.

"Na estação [de monitoramento do ar] da Marginal Tietê, perto da chegada da rodovia Castelo Branco, do Cebolão, sempre tem uma presença constante de caminhões e um alto movimento de veículos, e normalmente, neste horário, a condição não é tão favorável e hoje ela está com a qualidade boa por lá", diz Maria Lúcia.


Qualidade do Ar

A medição da qualidade do ar é feita em todo o estado de São Paulo pela Cetesb. Na região metropolitana de São Paulo são mais de 28 estações que analisam partículas inaláveis, fumaça, ozônio, monóxido de carbono e até o teor de dióxido de enxofre e dióxido de nitrogênio.

Os dados são analisados e dão origem ao índice de qualidade do ar, baseado em um modelo matemático americano que simplifica o processo de divulgação e que traz indíces como boa, moderada, ruim, muito ruim e péssima.

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