Moacir Bianchi foi morto em 2017
ReproduçãoUm dos suspeitos pela morte do ex-presidente e fundador da torcida Mancha Verde Moacir Bianchi, em março de 2017, Alan Rodrigues Fernandes deixou o CDP (Centro de Detenção Provisória) Pinheiro 4, na zona oeste de São Paulo, na última segunda-feira (9).
A informação foi confirmada pela SAP-SP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo), que afirmou que a determinação da Justiça foi expedida na sexta-feira (06). O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) informou que o caso segue em segredo, por isso daria detalhes.
Fernandes é acusado de homicídio qualificado do fundador da torcida organizada Palmeiras. Outros dois envolvidos foram indiciados, conhecidos como "Marcelinho" e "Zequinha".
O caso
Moacir Bianchi foi encontrado morto em seu carro, baleado por diversos tiros, na avenida Presidente Wilson, no bairro Ipiranga, na zona sul da capital, na madrugada do dia 2 de março de 2017.
Na ocasião, o promotor de Justiça Tomás Busnardo Ramadan apresentou à Justiça denúncia contra Marcello Ventola, o "Marcelinho", Rafael Martins da Silva, o "Zequinha", e Alan Rodrigues Hernandes pelo homicídio triplamente qualificado de Moacir Bianchi.
Segundo a denúncia, o crime foi praticado por motivo torpe, com o emprego de meio cruel e mediante a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima. As investigações levadas a cabo pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa, de forma ininterrupta, nos seis meses posteriores ao crime, apontaram para Ventola como executor do delito e para Silva e Hernandes como partícipes.
O Ministério Público também denunciou Ventola por integrar organização criminosa, delito previsto na Lei 12.850/13, e uso de documentos falsos. Os três, que já estavam presos temporariamente, agora se encontram em prisão preventiva por ordem do Juízo do Júri, a pedido do Ministério Público.