Imigrante haitiano sendo vacinado em São Paulo
Divulgação/Prefeitura de SPA cidade de São Paulo registrou 333 mil atendimentos a imigrantes em UBSs (Unidades Básicas de Saúde) durante o período de pandemia no país, entre março de 2020 e maio deste ano, conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde.
Segundo os dados da Prefeitura de São Paulo, os imigrantes são de 230 países diferentes, sendo que a maior parte veio da Bolívia, 75.620. Em seguida, o leventamento da gestão municipal indica que aparecem os haitianos (25.029) e portugueses (10.257).
Segundo dados da Polícia Federal, fornecidos pela secretaria municipal, entre 2010 e 2019 chegaram ao Brasil 1.890.742 imigrantes e refugiados regularizados, sendo que 42% vivem no município de São Paulo.
A responsável pela Área de Saúde do Imigrante na Secretaria Municipal de Saúde, Lúcia Helena da Silva, destaca que antes mesmo do registro oficial na Polícia Federal, os imigrantes fazem o cadastro no SUS (Sistema Único de Saúde) quando chegam no Brasil.
“Muitos bolivianos já chegam sabendo que o SUS é gratuito, procuram a unidade básica e o Cartão Nacional de Saúde é o primeiro contato com a cidade. Como o cartão tem data, muitos utilizam quando procuram a Polícia Federal para se regularizar, utilizando o documento como comprovante de que estão em São Paulo desde aquele momento”, explica Lúcia.
Além disso, durante a pandemia, os imigrantes que não dominam a língua portuguesa podem contar com cartazes para orientação sobre a covid-19 em espanhol, francês e inglês, desenvolvidos pela Secretaria Municipal de Saúde em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania.