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Veja como se proteger de golpes em aplicativos de paquera

Psicólogo e diretor de educação da SaferNet dá dicas de como proceder em casos desse tipo

São Paulo|Ana Ignacio, do R7

Golpes e crimes iniciados na internet são cada vez mais comuns
Golpes e crimes iniciados na internet são cada vez mais comuns Golpes e crimes iniciados na internet são cada vez mais comuns

É difícil precisar o número exato de golpes e crimes que começam na internet e terminam no "mundo real". No entanto, a SaferNet Brasil, entidade que atua no combate de crimes contra os direitos humanos na internet, alerta que há várias possibilidades de crimes desse tipo como é o caso do “golpe do aplicativo” — quando um criminoso marca um encontro com a vítima em aplicativos ou sites de relacionamento e comete um assalto, por exemplo. Segundo Rodrigo Nejm, psicólogo e diretor de educação da SaferNet, há cada vez mais variações de golpes e crimes que começam na internet. 

— A gente não tem um indicador formal, mas acompanhando relatos que recebemos podemos dizer tranquilamente que está aumentando e esse tipo de violência não existia. Isso marca um momento da internet. Hoje é difícil pensar em alguma coisa que começa na internet e não termina fora dela. Esse tipo de golpe [por aplicativo] pode terminar em roubo, sequestro, abuso sexual e até morte.

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Veja a seguir algumas dicas para evitar o golpe do aplicativo e saiba como agir em casos como esse:

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DENUNCIAR

É importante que seja feito um boletim de ocorrência do caso, independentemente do dano material do golpe. Se possível, faça a denúncia em uma delegacia de crimes cibernéticos da cidade, se houver. Em casos de vítimas que se sintam intimidadas ou pouco confortáveis para realizar a denúncia em uma delegacia, a queixa pode ser feita ao Ministério Público.

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NOTIFICAR APLICATIVO

Após o golpe a vítima deve informar o aplicativo ou site em que conheceu o golpista. As empresas costumam ter políticas de segurança que podem ajudar a identificar o suspeito e a banir o criminoso do aplicativo e evitar que outras pessoas sejam vítimas do mesmo crime.

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GUARDE AS CONVERSAS

Para identificar o golpista, que costuma usar fotos e nomes falsos, é importante que as mensagens trocadas sejam preservadas e mostradas à polícia. Muitas vezes por vergonha ou raiva do ocorrido as vítimas deletam as conversas e acabam destruindo instrumentos para a investigação e rastreamento do golpista.

PESQUISAR SOBRE A PESSOA

Antes de marcar um encontro, procure pesquisar o nome da pessoa na internet e verificar se ela tem perfil em outras redes sociais, por exemplo. Isso pode ajudar a comprovar o nome do outro e a verificar se a pessoa não está utilizando uma foto falsa. Além disso, a recomendação é que um primeiro encontro seja marcado em locais públicos e que endereços residenciais não sejam compartilhados logo no início. Informar um amigo de confiança sobre o encontro também é indicado nesses casos.

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