A perícia feita pela Polícia Civil identificou uma mancha que pode ser sangue dentro da viatura da Polícia Militar que teria levado o estudante Lucas Eduardo Martins, 14 anos, na madrugada da última quarta-feira (13).
Além do carro da Polícia Militar, dois policiais foram identificados por moradores como os responsáveis por levar o estudante. Os dois prestaram depoimento e teriam negado qualquer tipo de abordagem ao jovem.
De acordo com a Polícia Militar, os dois policiais "foram retirados da atividade operacional preventivamente, pois não há, ainda, nenhum indício mais robusto".
De acordo com a mãe do adolescente, o carro da PM chegou em frente à casa onde a família mora, em uma comunidade de Santo André (Grande São Paulo), e ela ouviu o menino dizer "eu moro aqui". Depois disso, foi levado por uma viatura policial e outra seguiu no local.
Desde então, Lucas nunca mais foi visto. Na madrugada de quarta-feira (13), familiares saíram em busca do rapaz e encontraram um homem em situação de rua portando a blusa do adolescente.
A mãe o um irmão de Lucas perguntaram para o homem onde havia encontrado a camiseta. O homem disse que foi nas proximidades de uma escola. Os familiares foram no local indicado e também localizaram o boné do menino.
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Questionada pela reportagem, a Polícia Militar diz que está "apurando de maneira muito rigorosa, desde que a informação sobre o desaparecimento e a denúncia de suposto envolvimento de policiais chegaram".
A PM ainda diz que ainda não há confirmação de que a mancha encontrada na viatura é sangue "e muito menos, se for sangue, se é do Lucas". As investigações devem aguardar o laudo que vai esclarecer o que é a mancha.