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Ansiedade e estresse podem levar a descontrole alimentar

Segundo nutricionista, pessoa come mesmo sem fome em resposta a determinadas emoções

Saúde|Do R7

Ansiedade e estresse lideram os fatores responsáveis pelo descontrole alimentar
Ansiedade e estresse lideram os fatores responsáveis pelo descontrole alimentar Ansiedade e estresse lideram os fatores responsáveis pelo descontrole alimentar

O programa Meu Prato Saudável, parceria do InCor (Instituto do Coração) com a LatinMed Editora em Saúde, decidiu alertar a população para os riscos da chamada alimentação emocional, que acontece quando a pessoa come mesmo sem fome em resposta a determinadas emoções. Ganho de peso e efeito sanfona (o indivíduo engorda e emagrece frequentemente) são as principais consequências dessa prática, que traz riscos à saúde.

Entre os sentimentos mais comuns, a ansiedade e o estresse lideram os fatores responsáveis pelo descontrole alimentar. Segundo a nutricionista Lara Natacci, sensações como tristeza, raiva ou culpa não melhoram depois que comemos. 

— Ao contrário, depois de comer demais para compensar esses sentimentos, vêm a frustração e a sensação de fracasso.

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Ela diz que associar comida como alívio para os problemas pode ficar “programado” no cérebro.

— O mais indicado, nos casos de alimentação emocional, é buscar orientação psicológica para trabalhar o comportamento compulsivo em relação à comida, além de acompanhamento nutricional e atividades físicas.

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Identificar o que dispara o desejo de comer, além da necessidade do corpo, e descobrir a verdadeira relação com a comida são os primeiros passos para emagrecer com saúde.

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— Quem se relaciona com os alimentos pela emoção tem tendência a consumir mais carboidratos, laticínios e gorduras, que em excesso causam aumento de peso e, consequentemente, doenças relacionadas à obesidade.

Características da fome emocional

1. A fome emocional aparece de repente, enquanto que a fome fisiológica surge gradualmente.

2. Normalmente, o alimento emocional é de um tipo específico, que “conforta” a pessoa, e o consumo é urgente, não sendo possível esperar.

3. Quando o impulso de comer for desencadeado pela fome emocional, se o indivíduo se distrair com uma atividade prazerosa, ele pode desaparecer. Se for desencadeado pela fome fisiológica, ele não desaparecerá.

4. Se a pessoa come por emoção, muitas vezes, ela não consegue parar de comer, mesmo de já estiver saciada.

5. O fato de comer por emoção causa sensações de culpa e frustração, enquanto em condições normais a ingestão alimentar pela fome não causa essas sensações negativas.

Como evitar

1. Bom fracionamento da alimentação. Pequenos lanches ao longo dia, além do café da manhã, almoço e jantar.

2. Evitar restrição alimentar severa.

3. Consumir alimentos fontes de triptofano, um precursor da serotonina (grão de bico, lentilha, laticínios, cereais), magnésio (cereais integrais e folhas verde-escuras), e carboidratos complexos (cereais ricos em fibras), que ajudam a melhorar o ânimo e a sensação de bem estar

4. Técnicas de relaxamento.

5. Atividade física regular.

6. Sono adequado.

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