CoronaVac é a aposta do governo de São Paulo para vacinação contra a covid-19
Dado Ruvic/ReutersA Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) divulgou nesta quinta-feira (7) que o Instituto Butantan não solicitou uso emergencial da CoronaVac, apenas apresentou informações gerais sobre os estudos de eficácia.
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"Os representantes do instituto afirmaram que vão agendar nova reunião para prosseguir no detalhamento das informações e dados", informou a agência, por meio de nota.
A reunião, considerada de pré-submissão, é uma estratégia que segue a prática de outras autoridades regulatórias do mundo, segundo a Anvisa.
Em entrevista coletiva no início da tarde, o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que um segundo encontro com técnicos da agência reguladora deverá ocorrer ainda nesta quinta-feira.
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"Esta reunião é feita antes do envio de pedido formal de qualquer laboratório para dar conhecimento prévio do projeto de vacina e otimizar os direcionamentos técnicos e legais, além de análise formal da Anvisa. Começa a partir da chegada do processo com informações globais sobre a vacina", afirmou.
A Anvisa esclareceu, em nota, que a reunião de pré-submissão não é pedido de submissão. "Precisa ser feito de forma oficial. Isso é feito depois que as equipes técnicas checam documentos necessários", diz.
A CoronaVac, vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, apresenta 78% de eficácia na prevenção da doença causada pelo coronavírus, mostraram dados dos estudos clínicos em Fase 3 feitos no Brasil pelo Instituto Butantan nesta quinta-feira (7).
De acordo com o governo do Estado de São Paulo, os estudos comprovaram que a vacina do Butantan tem eficácia de 100% para casos graves e moderados.