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Com mais um caso confirmado em SP, Brasil chega a seis pacientes com varíola do macaco

Secretaria de Estado da Saúde informa que homem de 28 anos, morador do interior, viajou recentemente à Europa

Saúde|Do R7

Paciente cumpre isolamento domiciliar e está em bom estado clínico
Paciente cumpre isolamento domiciliar e está em bom estado clínico Paciente cumpre isolamento domiciliar e está em bom estado clínico

A Secretaria de Estado da Saúde confirmou nesta quinta-feira (16) o quarto de caso de varíola do macaco no estado de São Paulo. No total, o país soma seis casos da doença em uma semana. 

Trata-se de um homem de 28 anos, residente em Indaiatuba, interior de São Paulo. O paciente possui histórico de viagem à Europa e está em isolamento domiciliar, com bom estado clínico. 

Atualmente, apenas um caso continua internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e está com boa evolução do quadro clínico. 

Casos

O primeiro caso confirmado em São Paulo foi um homem de 41 anos que viajou recentemente à Espanha e Portugal - países que vivem surto da doença. O segundo positivo foi um jovem de 26 anos, morador de Vinhedo, que esteve nos mesmos países e teve os primeiros sintomas e lesões na pele ainda na Europa. 

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A terceira confirmação aconteceu na terça-feira (15) e foi de um homem de 31 anos, residente da cidade de São Paulo, com histórico de viagem à Europa. 

A capital paulista ainda segue com uma suspeita da doença, notificada no dia quatro de junho, de uma mulher de 26 anos que não tem histórico de viagem recente e não teve contato com outros casos em investigação.

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No Rio Grande do Sul, mais precisamente em Porto Alegre, um homem de 51 anos, que viajou recentemente para Portugal, também testou positivo para a doença. 

O Rio de Janeiro também notificou um caso importado da doença, um cidadão brasileiro de 38 anos que mora em Londres. O paciente chegou ao estado no dia 11 de junho, com sintomas da doença, e o caso foi confirmado no dia seguinte pela INI/Fiocruz (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas). 

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A Secretaria de Estado da Saúde informou que todos os pacientes suspeitos e confirmados são acompanhados pelas vigilâncias epidemiologias dos seus respectivos municípios, com o apoio do Estado.

Sobre a doença

A varíola do macaco é uma doença viral rara transmitida pelo contato próximo/íntimo com uma pessoa infectadas que possui lesões de pele. A transmissão se dá pelo contato com objetos, tecidos (roupas e toalhas, por exemplo) e superfícies usadas pelo doente. 

Não há tratamento específico, mas os quadros são leves e devem ser monitorados. Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabeça, linfonodos inchados, clafrios, cansaço ou dores musculares e nas costas. 

De 1 a 3 dias após o início dos sintomas, as lesões na pele (mãos, boca, pés, peito, rosto ou regiões genitais) começam a aparecer. 

Para a OMS, a varíola do macaco avança em um ritmo "pouco usual e preocupante". Entretanto, a instituição ainda avalia se vai declarar a disseminação dos casos como emergência de saúde global e não vê necessidade de vacinação contra doença. A entidade também está colaborando com especialistas para dar um novo nome para a doença e o vírus.

Após 40 dias do primeiro caso confirmado no Reino Unido, de acordo com o monitoramento em tempo real da iniciativa Global.health, de pesquisadores de universidades como Harvard e Oxford, o mundo já totaliza mais de 2.000 casos da doença.

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