Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

CoronaVac: Sinovac planeja lançar versão contra Ômicron em 3 meses

Laboratório chinês começou a adaptação do imunizante para neutralizar a cepa, encontrada pela primeira vez na África do Sul

Saúde|Da EFE

Na China, a vacina CoronaVac já passou por alterações para neutralizar a Ômicron
Na China, a vacina CoronaVac já passou por alterações para neutralizar a Ômicron Na China, a vacina CoronaVac já passou por alterações para neutralizar a Ômicron

A farmacêutica Sinovac espera que "em três meses" tenha pronta uma nova versão da vacina CoronaVac adaptada à variante Ômicron do coronavírus, que deixou o mundo em alerta devido ao alto número de mutações. O anúncio foi feito nesta terça-feira (7) pelo vice-presidente da empresa chinesa em simpósio organizado pelo Instituto Butantan de São Paulo, produtor do imunizante no Brasil.

"O desenvolvimento da vacina contra a cepa Ômicron será concluído em três meses", com uma capacidade de produção entre "1 bilhão e 1,5 bilhão de doses por ano", disse Yaling Hu, que também faz parte do grupo especializado da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Esse processo para adaptar a droga à nova variante, inicialmente detectada na África do Sul em novembro passado e da qual pouco se sabe, já começou e inclui um plano para avaliar a eficácia por meio de experimentos em laboratório e, em seguida, em humanos de diversas idades, de acordo com o executivo.

"Na primeira avaliação, queremos isolar o vírus e fazer um teste de anticorpos neutralizantes, incluindo diferentes agendas de imunização", explicou Yaling Hu.

Publicidade

Segundo dados do Butantan, a CoronaVac "tem sido utilizada em 45 países" desde o início da pandemia, que já causou mais de 5,2 milhões de mortes em todo o mundo.

Com mais de 7,9 bilhões de doses dos diversos imunizantes aplicadas em todo o mundo, a CoronaVac representa "25% da produção mundial", respondendo por "2 bilhões" de punções. 

Publicidade

A fórmula chinesa foi a mais utilizada no início da campanha de vacinação no Brasil, em 17 de janeiro. Seu uso permitiu uma redução drástica tanto no número de infecções quanto no de mortes.

Mesmo assim, o Brasil é um dos países mais atingidos pelo coronavírus, juntamente com os Estados Unidos e a Índia, contabilizando 22,1 milhões de casos e quase 616 mil mortes decorrentes da doença até agora.

Além disso, seis casos da variante Ômicron foram registrados até o momento: três em São Paulo, os primeiros na América Latina, dois no Distrito Federal e o outro no Rio Grande do Sul, estado que faz fronteira com o Uruguai e a Argentina.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.