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Descuidou na relação sexual? Saiba como usar a pílula do dia seguinte

Especialista alerta que remédio deve ser administrado com cautela e orientação médica

Saúde|Do R7*

Pílula do dia seguinte não prejudica futuras gestações, garante especialista
Pílula do dia seguinte não prejudica futuras gestações, garante especialista Pílula do dia seguinte não prejudica futuras gestações, garante especialista

Não importa a circunstância, usar preservativo em qualquer relação sexual é fundamental. Mas, mesmo com responsabilidade, ‘acidentes’ podem acontecer, entre eles, a camisinha estourar, a parceira falhar com o anticoncepcional ou o preservativo ficar "esquecido". E é exatamente aí que a pílula do dia seguinte entra em cena para impedir uma gravidez indesejada. Mas, atenção! O uso do medicamento não pode se tornar uma rotina.

Há 12 anos no mercado, a pílula do dia seguinte é composta por altas doses de progesterona e, como o próprio nome sugere, tem a finalidade de contracepção de emergência, explica a ginecologista e obstetra Dra. Flávia Fairbanks, do Hospital São Luiz, em São Paulo.

— O remédio deve ser usado o mais precoce possível, por via oral e após uma relação sexual desprotegida.

A médica avisa que é importante ficar atento quanto à sua eficácia, ou seja, a pílula do dia seguinte tem 95% de chances de funcionar nas primeiras 24 horas.

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— O medicamento deve ser consumido, no máximo, em 72 horas após a transa. Agora, se for ingerido a partir do 4º dia, perde-se o efeito.

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A Dra. Flávia também lembra que cada comprimido serve somente para a relação sexual que acabou de acontecer.

— Um erro muito comum é pensar que uma única pílula pode proteger várias relações que ocorrem no mês.

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Efeitos colaterais

Por ser uma dosagem hormonal alta, o remédio pode desencadear uma série de efeitos colaterais na mulher, conforme cita a especialista.

— Náuseas, vômitos, dores de cabeça, sensação de inchaço e irregularidade na menstruação são os sintomas mais comuns.

Se o consumo do comprimido for frequente, há grande potencial de ocorrer uma instabilidade hormonal com impactos no ciclo menstrual, levando ao sangramento fora de época e uma série de outras complicações.

— Como essa dose de hormônio não é considerada um método contraceptivo, ela não pode ser ingerida toda semana, pois leva à alteração do metabolismo do corpo.

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A venda da pílula do dia seguinte não exige prescrição médica mas, segundo o ginecologista Dr. Rogério Bonassi Machado, presidente da Comissão Nacional de Anticoncepção da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), alguns casos merecem atenção redobrada.

— Mulheres com doenças do fígado (hepatite ou cirrose) ou intolerância a galactose, deve receber orientação médica para o uso ou não da pílula. De qualquer forma, não há contraindicação específica para o remédio, somente essas recomendações.

Mitos e verdades

Segundo a ginecologista Dra. Flávia, existem dois tipos de pílulas do dia seguinte: uma usada em duas doses, com intervalo de 12 horas após a relação sexual; e a outra ingerida apenas em dose única, mais utilizada atualmente.

— Seu consumo deve começar quando o organismo feminino estiver maduro o suficiente para se expor a uma dose alta de hormônio, ou seja, a partir dos 15 ou 16 anos.

A especialista garante que a pílula não prejudica futuras gestações.

* Camila Savioli, estagiária do R7

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