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Empresa francesa comprou 42 toneladas de carne de cavalo, diz imprensa local

Saúde|

Paris, 14 fev (EFE).- A empresa francesa Spanghero teria comprado de um intermediário cipriota 42 toneladas de carne de cavalo, informou nesta quinta-feira o jornal "Le Parisien" ao enfatizar a aparição desse tipo de carne sem a etiquetação correspondente. No entanto, os dados publicados pela imprensa parisiense acabaram sendo negados pela empresa, que rejeita ter adquirido esse tipo de carne da empresa cipriota Draap Trading, da qual o jornal chegou a publicar fotografias de suas faturas. Segundo o "Le Parisien", a Spanghero adquiriu a carne, que era tida como bovina e usada em pratos preparados, como lasanhas, em forma de "mineral", uma qualificação que consiste em uma mistura de carne, gordura e colágeno em forma de carne moída. De acordo com a investigação das autoridades francesas, cujos resultados preliminares foram adiantados ontem, a carne de cavalo importada pela Spanghero vinha de um matadouro da Romênia. A carne chegou "com tarifas anormalmente baixas" que "deveriam ter sido alertados" a quem a comprava, explicou o ministro francês de Consumo, Benoît Hamon. Nesta quinta-feira, as autoridades francesas deverão revelar os resultados da investigação desenvolvida para apurar o que ocorreu, já que os produtos elaborados com carne de cavalo mencionavam que se tratava de pratos feitos com carne de bovino. Diante de tal impasse, a França propôs a seus parceiros europeus impor obrigações sobre a procedência da carne nos rótulos dos pratos preparados, uma medida que evitaria escândalos como este, do uso de carne de cavalo em lasanhas. Neste momento, as autoridades francesas estão tentando precisar se houve "negligência" ou "fraude" neste caso, sobretudo para descobrir em que momento a identificação da mercadoria foi alterada. EFE jam/fk

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