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EUA investigam morte de 5 crianças por hepatite misteriosa

Cerca de 90% das crianças afetadas tiveram que ser hospitalizadas, das quais 14% precisaram se submeter a um transplante de fígado

Saúde|

Ainda não se sabe exatamente o que tem causado esse tipo de hepatite grave em crianças
Ainda não se sabe exatamente o que tem causado esse tipo de hepatite grave em crianças Ainda não se sabe exatamente o que tem causado esse tipo de hepatite grave em crianças

As autoridades sanitárias dos Estados Unidos anunciaram na sexta-feira (6) que investigam 109 casos de um tipo de hepatite grave em crianças, cinco deles fatais. 

Os casos de inflamação hepática grave foram detectados em 25 estados e territórios do país em crianças com média de idade de apenas 2 anos, disse um alto funcionário dos CDC (Centros para Prevenção e Controle de Doenças) em coletiva de imprensa.

Fora dos Estados Unidos, mais de 200 casos foram identificados, especialmente na Europa, afirmou outro funcionário. Na quinta-feira, Argentina e Panamá reportaram um primeiro caso cada um. Já nesta sexta-feira o Ministério da Saúde do Brasil informou que está monitorando sete casos suspeitos da doença, quatro no Rio de Janeiro e três no Paraná.

Devido à pouca idade, a maioria das crianças afetadas ainda não havia sido vacinada contra a Covid-19. 

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"A vacinação contra a Covid-19 não é a causa" da doença, afirmou Jay Butler, subdiretor do departamento de doenças infecciosas dos CDC, contrariando rumores que circulam na internet. 

No entanto, não foi descartada como possível causa a infecção por Covid-19. 

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A autoridade sanitária privilegia, porém, a possibilidade de um tipo de adenovírus muito comum, mas ainda desconhecido, ter causado hepatite em crianças saudáveis. 

Foi confirmado que mais da metade das crianças doentes nos EUA testou positivo para o chamado adenovírus "tipo 41".

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"Os pesquisadores do país e de todo o mundo estão trabalhando arduamente para determinar a causa da doença", disse Jay Butler. 

Nos Estados Unidos os casos ocorreram nos últimos sete meses, afirmou. Entre os afetados, 14% tiveram que se submeter a um transplante de fígado.

"Sabemos que essa notícia pode ser preocupante, especialmente para os pais de crianças pequenas. É importante lembrar que casos de hepatite graves são raros", disse Butler. 

No total, 90% das crianças afetadas tiveram que ser hospitalizadas, mas a maioria se recuperou.

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