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Febre amarela: São Paulo registra 12 casos e seis mortes este ano

Cerca de 83% das vítimas são trabalhadores rurais com 45 anos em média; casos ocorreram em Eldorado, Jacupiranga, Iporanga e Cananeia

Saúde|Deborah Giannini, do R7

Haemagogus e sabethes, mosquitos transmissores da febre amarela, são silvestres
Haemagogus e sabethes, mosquitos transmissores da febre amarela, são silvestres

O Estado de São Paulo registrou 12 casos de febre amarela este ano, sendo que seis evoluíram para morte, de acordo com boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde nesta quarta-feira (22). Há 32 casos em investigação.

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Entre os casos confirmados, 83% são trabalhadores rurais com 45 anos em média, “perfil tradicional registrado no país”, segundo a pasta.

As vítimas se infectaram nos municípios de Eldorado (9 casos, 4 mortes); Jacupiranga (1 morte); Iporanga (1 morte) e Cananeia (1 caso).


A Secretaria afirma que orientou a intensificação da vacinação nas cidades do Vale do Ribeira, região de maior incidência da doença no momento e com apenas 66% de cobertura vacinal.

Também definiu um protocolo de atendimento no qual todos os casos suspeitos de febre amarela sejam direcionados ao Hospital Regional do Vale do Ribeira, em Pariquera-Açu, segundo a pasta, referência em média e alta complexidade.


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As ações contra a doença incluem visita casa a casa e captação de mosquitos para análise da presença de vírus, segundo a pasta.


A região do Vale do Ribeira é visitada especialmente no verão, já que dispõe de diversos pontos turísticos como a “Caverna do Diabo” e o PETAR (Parque Estadual Turístico do Alto Ribeira).

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A secretaria ressalta que os turistas que planejam visitar o local devem se imunizar 10 dias antes da viagem. A vacina contra a febre amarela é oferecida gratuitamente pela rede pública.

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